LUZ E SOMBRA
Autor: Nilton Bustamante
Como se o sol surgisse e fosse surpresa
mostrando a beleza
Que não se via
Que não se sentia
Raios iluminando os escuros
Deixando nua a dança do pó pelo ares
Grãos de ouro tão leves quanto pluma
Formando estrelas, constelações...
Ai, essa imensa vontade que se dá de começar a dançar
Subir junto pelos mesmos ares
As mesmas danças
As mesmas levezas com a alma querendo ir junto
Como se o sol surgisse e fosse surpresa
Diante de olhos ateus
Que não acreditavam no amor
Não sabiam que o coração pudesse ser tão diferente
Tão envolvente um encontro entre a sombra e luz
E hoje a cada instante
Ser leve feito pluma
Diante das mesmas danças que se lançam ao alto
Sem entender, querer apenas sentir
Esse ritmo, esses pulsares
Formando estrelas, constelações...
Agora, os mesmos olhos que foram ateus
De tanto tanto amor,
Passaram não mais acreditar... em adeus.
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Madredeus
https://www.youtube.com/watch?v=FzmElxZ3pNk
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sábado, 24 de fevereiro de 2018
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
GUITARRADA
GUITARRADA
autor: Nilton Bustamante
autor: Nilton Bustamante
ai, esse tocar,
esse roçar de cordas beliscadas por insaciáveis dedos,
dedilhar dos segredos
escondidos entre vãos da terra em mouras sementes
noites de lua fatiada em duas,
Uma, busca a alma; outra, o coração da gente.
esse roçar de cordas beliscadas por insaciáveis dedos,
dedilhar dos segredos
escondidos entre vãos da terra em mouras sementes
noites de lua fatiada em duas,
Uma, busca a alma; outra, o coração da gente.
ai, esse quem sabe o quê
encontrar de brilhos-olhares
nas andanças como se tudo fosse novo
como se tudo fosse possível, querer a virgem noite
em lua toda de mel, comendo frutas de amores
sem parar, sem se importar com o depois.
encontrar de brilhos-olhares
nas andanças como se tudo fosse novo
como se tudo fosse possível, querer a virgem noite
em lua toda de mel, comendo frutas de amores
sem parar, sem se importar com o depois.
ai, guitarrada, assanha, pede mesmo essa liberdade
que a madrugada toda manha, reclama, pede bis
é que a noite é mesmo assim,
capa escura nas costas dos moços e das moças
onde tudo parece ser Coimbra, onde tudo parece ser Lisboa
mas, já se sabe, é Portugal.
que a madrugada toda manha, reclama, pede bis
é que a noite é mesmo assim,
capa escura nas costas dos moços e das moças
onde tudo parece ser Coimbra, onde tudo parece ser Lisboa
mas, já se sabe, é Portugal.
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Luís Guerreiro . José Manuel Neto . Ângelo Freire - guitarra portuguesa
https://www.youtube.com/watch?v=kOT2hiBbd4w
Luís Guerreiro . José Manuel Neto . Ângelo Freire - guitarra portuguesa
https://www.youtube.com/watch?v=kOT2hiBbd4w
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