Autor: Nilton Bustamante
Uma fibra, uma única e imperceptível fibra, algo escondido lá no fundo da alma que se abre, botão de flor que encontra a luz, ouvidos que se juntam para a melodia vinda sabe-se lá de onde?
Algo acontecendo remoendo, destruindo, renascendo, templos, castelos, casebres, caminhos mal cuidados, outros florindo, a história registrando, marcando um dia mais, uma noite a menos, um sonho nascendo... Lá no íntimo, lá no infinito do Eldorado do ser...
Uma avalanche, desmoronamento, molhando o rosto, delineando a face, seguindo os sulcos das estradas da vida, e eu não sei o que faço além de suspirar fundo, profundo, como essa fibra que acordou, despertou bem no canto esquecido de mim... e me fez chorar.
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