OS TEMPOS
CHEGARAM
Autor:
Nilton Bustamante
Sabemos, sentimos, há
um mundo inteiro para desvendar. Um mundo que é todo correto, cada coisa em seu
lugar. As linhas do tempo se encontram com todos os atos e pensamentos. Algo
maior está acontecendo.
Sabemos, sentimos, há
uma verdadeira sinfonia entoada por mentes angelicais que faz o universo
inteiro resplandecer de esperança. Se ainda há corações que sofrem seus dramas,
se ainda há seres planetários em turbulentas existências. Se, e não mais que
se, ainda os céus não cabem em nosso olhar, nossos olhos limitam a visão em
angustiosa concentração e aprisionamento do ego, eis a razão de ainda se
insistir em sofrer. Mas, os tempos dos tempos estão se esgotando. O planeta
está saindo do seu leito de dor. O sangue derramado está sendo secado. As
intenções estão sendo convidadas a mudarem para outros patamares. Os céus estão
vindo beijar o solo. E a oração do Amor será a união entre os corações de todos
que conseguirem ficar, sem exilar-se, sem negar-se, sem extinguir as
oportunidades do sincero e fraterno abraço, da sincera tolerância e compreensão
que o outro é um e um é o outro em Deus.
Sabemos, sentimos, o
verdadeiro Amor é possível, ainda que não se entenda a beleza, ainda que não se
consiga por esses momentos da existência vencer o que embrutece e o que
envaidece tendo como premiação alguma coisa que nada significa, ainda que não
se consiga vencer a mais tola das ilusões.
Sabemos, Deus está com
cada um, está com todos! Sabemos, Jesus em sua missão messiânica veio trazer
conceitos, novas aberturas para o Conhecimento para a humanidade, essa
humanidade que transitava transitório os instintos, não havia percebido ou
recebido com tamanha grandeza, divina força libertadora das consciências, que é
preciso ao homem ter a coragem e a convicção que o seu próprio tempo está em
suas mãos, o tempo da Nova Era que nasce na mais linda das manhãs, em um sol
maior, que faz meio-dia ao homem, encarnado ou não, dando-lhe as ferramentas
para excluir de si mesmo os vestígios de uma época que foi trevas, sofrimento
em árdua evolução, quando tudo poderia ter sido cantos de pássaros em manhãs
ensolaradas.
O homem integral será
sem as vaidades e cobiças que aprisionam, que escravizam, que cerceiam a
dignidade humana. Será sem mentiras, sem armadilhas, sem nada mais que poderá
pesar à própria consciência. O mundo está mudando. A humanidade está mudando.
As velhas consciências obscuras ainda tentam fazer uso dos mesmos costumes, dos
mesmos vícios, dos mesmos truques, mas para esses também os tempos são chegados
e farão o seu papel...
Ah, homem, oh,
felicidade, somos filhos de Deus, do Criador, do Princípio, da força Divina que
a tudo e a todos fez. Essa engenharia divina organiza e simboliza pela Boa Nova
que podemos vivenciar o AMOR, ainda que não o conhecemos em sua essência, nem
em nossos melhores momentos de lucidez conseguimos minimamente compreender...
Mas, chegaremos a tanto. Já estamos nos ciclos, nos círculos da Grande Evolução
planetária, e o ajuste, reajuste serão imperativos! Caberá ao homem para sair
do lugar, para um lugar melhor, entender e aceitar essas novas marés ou
exilar-se de si mesmo (que será para esse muito constrangedor e ainda mais
perturbador). Feliz daquele que aproveitar as oportunidades vindas da Mente
Divina de Amor, e não ter que “recomeçar” em um lugar ou orbe em mais baixa escala da Evolução
coadunando com a íntima vibração do mérito.
O obscurantismo teve a
sua vez na história, e nada fez para que os homens pudessem evoluir. Seus
discípulos aproveitaram-se dos mais fracos, quando era para orientá-los para
caminhos fortalecedores; escravizaram os menos esclarecidos, quando era para
colocar um sinal de luz para que pudessem andar nas escuridões do desconhecido;
usurparam do poder para subtrair dos derrotados e das viúvas tudo que mandava a
pérfida conveniência, enfeitaram-se de anéis de ouro e mármores brancos com
tronos em bases de crimes impronunciáveis e horrores. A Luz chegou com Jesus
quando Ele estendeu sua mão à mulher, à prostituta, ao doente, à pessoa
simples, à criança, à turba toda, saneando as feridas do corpo e da alma e abraçando
os endemoninhados libertando-os de suas obsessões... Jesus mostrou ao homem que
era possível o perdão (Ele, que foi TODO exemplo, o fez em momento crucial,
mais difícil, quando do alto do madeiro infamante pediu ao Pai por todos que
Lhe foram menores com seus ódios e crimes). Ensinou-nos que seríamos “deuses” e faríamos muito mais que
Ele. Mas o caminho tem que começar agora, já, imediatamente, mudar a própria
consciência, a vibração, a sintonia, e o procedimento de dois mandamentos
basais para nos orientar: “Amar a Deus sobre todas as
coisas” e “Amar ao próximo como
a si mesmo”. Todas as leis e os profetas, disse Ele,
estão nesses dois mandamentos. O homem deve se preparar a cada dia, a cada
momento, para melhor servir a Deus e ter a felicidade de ser incluído nos
planos divinos da Grande Obra. Quanto maior for, mais estará servindo; quando
mais estiver servindo, maior será nos reinos de Deus.
O exercício já
começou: Ao fazermos qualquer coisa, por mais simples que for, façamos então de
maneira bem feita, honesta, organizada, de boa intenção, com boa aplicação
auxiliando ao todo. Deve ser assim no ambiente de trabalho profissional,
familiar e nos templos de particulares convicções. Respeitar a vida, a vida
ANTES de tudo, o Amor nos motivando... sempre!
Oh, companhias
excelsas que instruem e protegem ao homem de boa vontade!
Oh, irmão, irmã!
Aproveitemos os exemplos de solidariedade para quebrarmos essas algemas dos
rancores e vaidade, que porventura possamos ter em nossa moral.
Oh, irmão, irmã!
Sejamos por Jesus... E quem por designação religiosa desejar aproximar-se de
outro Iluminado ou por modelo outras instituições espirituais, sejam
bem-vindos, sejam de boa aventurança, mas façamos nós o primeiro passo em favor
de nossa reforma íntima, em favor do Amor... Chegará um dia, dentro de nossa
existência, que nada, ninguém que vem de Deus ficará de fora de nossos
corações.
Luz, Trabalho e Paz!
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