O QUE NÃO SAI NOS JORNAIS
por Nilton Bustamante (em desdobramento da alma)
Após deixar o meu corpo físico, fui levado para um lugar que percebia ser o estrangeiro. Um lugar diferente. E logo sou inserido em nova atmosfera de acontecimentos...
No ar dava-se para perceber carregada tensão. O clima da guerra. O cheiro da morte e do medo.
Homens, jovens ainda, com trajes civis caminhavam entre labirintos com a intenção de não serem vistos.
A Espiritualidade vibrara-me que eram jovens rabinos indo atuar no auxílio de nossos irmãos árabes, vítimas das atrocidades na faixa de Gaza. Notava-se naqueles homens de boa-vontade o sentimento de profunda humanidade que os motivava na respeitável empreitada em fazer o bem àqueles que mais necessitavam de amparo, de socorro.
Vi nos olhos daqueles moços uma mescla de medo, receio que seu próprio povo de Israel descobrisse e que fossem, assim, pesadamente penalizados, ou quem sabe com a pior das penas.
Era emocionante assistir como esses bons samaritanos dos novos tempos, se empenhavam em suas ações socorristas.
Por um descuido qualquer, a informação dessas ações chegou ao conhecimento de um importante membro do grande rabinato. Era tudo que esses jovens rabinos não queriam que acontecesse.
Vi, como espectador, sem ser notado o tempo todo, esse importante senhor articular ações para se aproximar desses jovens. Até que conseguiu. Aparentemente veio com a bandeira da paz. Fez contato, sem pressa alguma, com cada um desses jovens. Foi conhecendo os bastidores desse movimento humanitário, inclusive deixando claro que os apoiava e todos poderiam contar com ele para protege-los, dar-lhes cobertura, pois como o seu cargo era de relevante grau na hierarquia da instituição religiosa, e com importantes ligações em diversas áreas da sociedade, saberia contornar qualquer situação desfavorável ao grupo, caso surgisse.
E, de fato, esse senhor, ajudou na logística de muitas operações desses jovens socorristas que levavam apoio material e espiritual aos encurralados das atrocidades de ambos os lados bélicos do famigerado conflito dessa parte do mundo que ainda não se consegue conviver com o mínimo de tolerância.
Esses jovens rabinos eram levados pelo ideal em alinhavar a paz por dentro, construindo pouco a pouco a união entre esses dois povos pela confiança de ações concretas de bem-querer.
Assim, fora correndo o tempo, e o importante membro do Grande Rabinato − algo parecido com uma central hierarquizada do poder religioso em Israel −, foi conhecendo um a um desse grupo socorrista e pegando a confiança de todos. Até que chegou o momento em que ele promoveu uma reunião secreta com todos os jovens rabinos, participantes dessas escondidas ações humanitárias. Algo muito importante precisava ser dito ao grupo, uma questão de segurança para todos, pois a informação era inadiável.
Algo terrível estava por acontecer.
Quando todos chegaram no horário marcado, uma ação devastadora desencadeou sem dar chance alguma ao grupo de jovens: granadas e armamentos (os mesmos usados pelos árabes) foram atiradas e usados em direção dos moços. Fumaça e pedaços de carnes humanas por todos os lados. Não sobrou um para contar a história.
Eu fiquei desolado, sem nada poder fazer.
Porém, o choque foi maior quando a Espiritualidade mostrou-me o responsável e articulador dessa ação: o graduado rabino que havia marcado o tal encontro de todos naquele local. Toda aquela aproximação, pacientemente arquitetada, era apenas o pretexto para ganhar a confiança de todos para um criminoso propósito. Ficou para trás o cenário desolador com plantadas pistas, falseando para a culpa recair sobre os palestinos.
E uma voz soprou-me no íntimo:
“Muitos homens do poder temporal, principalmente encontrados entre os militares e religiosos, são os que não querem a paz, para manterem-se os seus escusos privilégios e benefícios inconfessáveis.”
Depois dessa fala mental, voltei ao meu corpo carnal, com novas forças para continuarmos as vibrações em preces em favor do Bem e do Amor!
...
_________
EM TEMPO: esse relato não é para se tomar partido de lado algum, nem fomentar desavenças ou acusações, e sim refletirmos o quanto o AMOR é necessário em toda parte do planeta Terra, a começar em nossos corações!
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por Nilton Bustamante (em desdobramento da alma)
Após deixar o meu corpo físico, fui levado para um lugar que percebia ser o estrangeiro. Um lugar diferente. E logo sou inserido em nova atmosfera de acontecimentos...
No ar dava-se para perceber carregada tensão. O clima da guerra. O cheiro da morte e do medo.
Homens, jovens ainda, com trajes civis caminhavam entre labirintos com a intenção de não serem vistos.
A Espiritualidade vibrara-me que eram jovens rabinos indo atuar no auxílio de nossos irmãos árabes, vítimas das atrocidades na faixa de Gaza. Notava-se naqueles homens de boa-vontade o sentimento de profunda humanidade que os motivava na respeitável empreitada em fazer o bem àqueles que mais necessitavam de amparo, de socorro.
Vi nos olhos daqueles moços uma mescla de medo, receio que seu próprio povo de Israel descobrisse e que fossem, assim, pesadamente penalizados, ou quem sabe com a pior das penas.
Era emocionante assistir como esses bons samaritanos dos novos tempos, se empenhavam em suas ações socorristas.
Por um descuido qualquer, a informação dessas ações chegou ao conhecimento de um importante membro do grande rabinato. Era tudo que esses jovens rabinos não queriam que acontecesse.
Vi, como espectador, sem ser notado o tempo todo, esse importante senhor articular ações para se aproximar desses jovens. Até que conseguiu. Aparentemente veio com a bandeira da paz. Fez contato, sem pressa alguma, com cada um desses jovens. Foi conhecendo os bastidores desse movimento humanitário, inclusive deixando claro que os apoiava e todos poderiam contar com ele para protege-los, dar-lhes cobertura, pois como o seu cargo era de relevante grau na hierarquia da instituição religiosa, e com importantes ligações em diversas áreas da sociedade, saberia contornar qualquer situação desfavorável ao grupo, caso surgisse.
E, de fato, esse senhor, ajudou na logística de muitas operações desses jovens socorristas que levavam apoio material e espiritual aos encurralados das atrocidades de ambos os lados bélicos do famigerado conflito dessa parte do mundo que ainda não se consegue conviver com o mínimo de tolerância.
Esses jovens rabinos eram levados pelo ideal em alinhavar a paz por dentro, construindo pouco a pouco a união entre esses dois povos pela confiança de ações concretas de bem-querer.
Assim, fora correndo o tempo, e o importante membro do Grande Rabinato − algo parecido com uma central hierarquizada do poder religioso em Israel −, foi conhecendo um a um desse grupo socorrista e pegando a confiança de todos. Até que chegou o momento em que ele promoveu uma reunião secreta com todos os jovens rabinos, participantes dessas escondidas ações humanitárias. Algo muito importante precisava ser dito ao grupo, uma questão de segurança para todos, pois a informação era inadiável.
Algo terrível estava por acontecer.
Quando todos chegaram no horário marcado, uma ação devastadora desencadeou sem dar chance alguma ao grupo de jovens: granadas e armamentos (os mesmos usados pelos árabes) foram atiradas e usados em direção dos moços. Fumaça e pedaços de carnes humanas por todos os lados. Não sobrou um para contar a história.
Eu fiquei desolado, sem nada poder fazer.
Porém, o choque foi maior quando a Espiritualidade mostrou-me o responsável e articulador dessa ação: o graduado rabino que havia marcado o tal encontro de todos naquele local. Toda aquela aproximação, pacientemente arquitetada, era apenas o pretexto para ganhar a confiança de todos para um criminoso propósito. Ficou para trás o cenário desolador com plantadas pistas, falseando para a culpa recair sobre os palestinos.
E uma voz soprou-me no íntimo:
“Muitos homens do poder temporal, principalmente encontrados entre os militares e religiosos, são os que não querem a paz, para manterem-se os seus escusos privilégios e benefícios inconfessáveis.”
Depois dessa fala mental, voltei ao meu corpo carnal, com novas forças para continuarmos as vibrações em preces em favor do Bem e do Amor!
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EM TEMPO: esse relato não é para se tomar partido de lado algum, nem fomentar desavenças ou acusações, e sim refletirmos o quanto o AMOR é necessário em toda parte do planeta Terra, a começar em nossos corações!
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