SAUDADE FRANCESA
Autor: Nilton Bustamante
Autor: Nilton Bustamante
A minha saudade é francesa,
Entenda
É aquela coisa do bouquet
Essa mistura
Leveza do céu vinda do olhar
Intensidade do solo dos lábios rasgados de prazer
Entenda
É aquela coisa do bouquet
Essa mistura
Leveza do céu vinda do olhar
Intensidade do solo dos lábios rasgados de prazer
O que me faz relembrar
Não é saudade,
Não é a idade,
Não é nada das paisagens
Não é nada de coisa alguma que não seja esse íntimo do ser
Que quer ser tocado, amado,
Saber que tudo que se fale
Tudo que se cale
É só uma parte, piscar de ironia
Sorrindo pro mundo
Dançar rosto colado, sentindo o respirar
Do ser amado tão sério e tão vagabundo
Não é saudade,
Não é a idade,
Não é nada das paisagens
Não é nada de coisa alguma que não seja esse íntimo do ser
Que quer ser tocado, amado,
Saber que tudo que se fale
Tudo que se cale
É só uma parte, piscar de ironia
Sorrindo pro mundo
Dançar rosto colado, sentindo o respirar
Do ser amado tão sério e tão vagabundo
O ar não é mesmo leve, pra que fazer do encontro algo pesado
Difícil de respirar?
Melhor estendidas toalhas, a gentileza por alimento
Que se coloca um na boca do outro
Fazendo filme
Que se quer reprisar olhos fechados quando não se estiver com quem se ama ao lado
Difícil de respirar?
Melhor estendidas toalhas, a gentileza por alimento
Que se coloca um na boca do outro
Fazendo filme
Que se quer reprisar olhos fechados quando não se estiver com quem se ama ao lado
Ser todo linho branco em dia de céu azul
É o melhor que se pode fazer
Tomar vinho cor de suave pecado
Soltar os cabelos, jogar fora os sapatos
Andar livre, feito perfume pelo ar
Que deseja ser sentido
Nessa saudade francesa
Deixar rastros, deixar beijos jogados aos montes
Desperdiçados, fazendo pouco caso
Como se nunca fossem terminar
É o melhor que se pode fazer
Tomar vinho cor de suave pecado
Soltar os cabelos, jogar fora os sapatos
Andar livre, feito perfume pelo ar
Que deseja ser sentido
Nessa saudade francesa
Deixar rastros, deixar beijos jogados aos montes
Desperdiçados, fazendo pouco caso
Como se nunca fossem terminar
Passar suave os dedos sobre pelos por horas, por minutos,
Seguir retas e curvas,
Sobrancelhas fazendo cócegas na ponta do nariz
Esse tocar
Esse abrir fechar d’olhos neons dando boas vindas em casa noturna
Quando a madrugada é apenas qualquer estrada que se quer seguir a dois
Seguir retas e curvas,
Sobrancelhas fazendo cócegas na ponta do nariz
Esse tocar
Esse abrir fechar d’olhos neons dando boas vindas em casa noturna
Quando a madrugada é apenas qualquer estrada que se quer seguir a dois
O amor são meus pés esperando os seus
Pra gente andar por aí
Tropeçar um no outro quando a gente se cansar,
Querer se esticar, subir, trepar no alto do mundo
Pra ver até aonde se pode ir, até aonde se consegue chegar...
Pra gente andar por aí
Tropeçar um no outro quando a gente se cansar,
Querer se esticar, subir, trepar no alto do mundo
Pra ver até aonde se pode ir, até aonde se consegue chegar...
Ah, essa saudade francesa,
Não me deixa dormir, não me deixa, não me deixa parar de pensar em você...
Não me deixa dormir, não me deixa, não me deixa parar de pensar em você...
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