Sou terra, sou barro, sou mais uma costela,
me racho e parto,
mil pedaços,
rachaduras vislumbram a alma-semente que quer brotar pro mundo...
Se eu tivesse uma lágrima choraria,
mas minha tristeza é seca,
me sugaram minhas umidades todas e eu estou aqui, agora,
esperando que me abram em torrões e me levem para algum vaso,
abrigo que for,
pois ainda não entenderam que eu somente quero uma flor,
uma simples flor,
sendo parte de mim...
...
foto / modelo: Juliana Biancato
.......................................................................... Philippe Jaroussky - Vedro con mio diletto - Vivaldi
http://www.youtube.com/watch?v=WX83BSR0mug
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Quanta sensibilidade! Linda! bjs, Ana Cristina Abbade
ResponderExcluirAdoro ler você "brincar" com as palavras e dar à elas todo um sentido poetico .
ResponderExcluirBj
Helô
Lindo poema! Já te seguindo aqui tb!
ResponderExcluirNilton querido.
ResponderExcluirEste seu poema supera tudo que escreveu, como uma faca enfiada em meu coração.
Lindo demais da conta!
Beijão
Saudade.
Cris