sábado, 20 de agosto de 2011

CAMADAS

CAMADAS
  Nilton Bustamante

A mão que escreve não é só minha, são outras tantas e mais tantas que nem sei... Esse sentir que sinto não é só meu, são outros tantos e mais tantos que nem sei... Quanto mais me cavam, vem à tona camadas que ontem foram superfície, e, agora, são o que sou.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

PRA DANIELA



PRA DANIELA
  Nilton Bustamante

Menina verde, canta teu canto, canta teus sons
Menina verde, tua casa é toda céu, bate tuas asas, bate o adeus
Menina marca teus pés na areia do mar, na areia do rio
mostra teu caminho que é mundo, é cio
desce chuva, mostra tua lua, arde teu sol
Menina verde, só não te esqueças que eu te quero livre, toda livre
pra saber como canta teu amor atrás do véu da cachoeira

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 "RARIDADE"
Fernando Cavallieri (intérprete)
Madan (compositor)
http://www.youtube.com/watch?v=Eh9TM1Sqr9g&







MAIS QUE AMANHECER, DESPERTAR


MAIS QUE AMANHECER, DESPERTAR
      Nilton Bustamante

“A vida não é patrimônio da matéria, mas a matéria é patrimônio da vida”, diante dessa máxima, ao acordar após o sono, o abrir das cortinas após o trabalho incessante dos ensaios nos bastidores, o amanhecer das possibilidades após o escuro da inconsciência, desperte, mas desperte com calma, antes de querer ir ao mundo, saber de Marte, dos Signos, dos sinais da vida no mundo exterior, reconcilia-se primeiro com o seu próprio corpo planetinha. Dê o seu melhor “bom dia” para as suas células, faça percorrer por elas uma “Ola”, dessas dos eventos esportivos, pra irradiar alegria, disposição, certamente despertará às células cansadas e doentes um ânimo, algo melhor pra se sentir na busca do equilíbrio e harmonia. Vá visitar cada ponto do seu corpo, “surfar” pelos fluxos sanguíneos pelas tubulações cavernosas, alongar os músculos e pensamentos, ir além do que está acostumado: mais que o sentido do tato, ser o próprio sentir do abraço; mais que o sentido da visão, ser a própria captação das imagens reais; mais que o sentido da audição, ser o próprio saber ouvir; mais que o sentido do olfato, ser a própria percepção das exalações químicas; mais que o sentido do paladar, ser própria capacidade de sentir o gosto da vida; e por fim, mais que o sentido de sentir emoções, ser coração com coração, ser o próprio amor.  

“O homem que conquistou o mundo, perdeu o endereço de Deus, perdeu o endereço de si mesmo”, mas, enquanto há tempo dentro do próprio tempo, aproveitemos então esse grande laboratório planetário, e esse maravilhoso laboratório de igual tamanho que é o universo do nosso corpo físico, vamos nos reencontrar, da mesma maneira que nossas células precisa abraçar as outras células para transmitir umas às outras irradiações de saúde e harmonia, precisamos nós reconciliarmos com a saúde, com a felicidade e alegria de viver, com o perdão, com a tolerância, com o entendimento e abraçarmos uns aos outros, e com aquele Pai que está sempre de braços abertos nos esperando e torcendo pelo bom e melhor regresso.

Antes de sermos corpo físico, material e orgânico, somos energia, somos Espírito, e o nosso íntimo precisa evoluir, evoluir sempre, servir, num eterno amanhecer, eterno despertar!
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