quinta-feira, 28 de setembro de 2017

CANÇÕES & MANGÁS


CANÇÕES & MANGÁS
autor: Nilton Bustamante
Ouvir canções de desenho japonês
Têm um quê de faz de conta, certa leveza no ar, 
Sensação de anteontem, algo que passou e que deveria ficar
Nos semblantes dos jovens que tornaram-se diferentes,
Começaram acreditar que algo existia dentro de si,
Algo de descomunal, força,
Possibilidade das energias e dos elementos,
Ser um pouco mais, mais que o comum dos dias.
Ouvir canções de desenho japonês
É sentir essa infância, essa juventude
Trocando entre todos suas façanhas na nave chamada... imaginação.

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Cruel Angel's Thesis OP Neon Genesis Evangelion
https://www.youtube.com/watch?v=UkwYaMdtCsI

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terça-feira, 26 de setembro de 2017

PLENITUDE DA ENTREGA


PLENITUDE DA ENTREGA 
autor: Nilton Bustamante
A plenitude da entrega, é coisa nova ainda para nós.
Precisamos escrever mais histórias de amor, 
Olhar de bem perto, bem bem perto, encostar as respirações,
Assistir todos os filmes da alma,
Tudo que se guardou, tudo que se esqueceu em canto qualquer.
Somos sempre estrangeiros, "étrangers"!
O que sabemos um de outro?
O que sabemos de nós mesmos?
O tempo, o tempo nos faz voar pelos cenários de todas épocas,
Nos revemos e nos reconhecemos pelo que vai no olhar;
Pois a distância já nos mostra que não consegue seu ar,
O pensamento abre todos os caminhos
E o mergulho vai ao ponto de nos encontrar como se estivéssemos falando sobre nós, tomando chá.
Como se estivéssemos nos prometendo o que iríamos esquecer;
Mas, que nossos corações iriam nos lembrar.
Hoje rocei seus cabelos, uma certa cócega, um resvalar
Me trouxe saudades, vontade de algo mais...
Olhar de bem perto, bem bem perto, encostar as respirações,
Assistir todos os filmes da alma,
Tudo que se guardou, tudo que se esqueceu em canto qualquer.
A plenitude da entrega, é coisa nova ainda para nós.
Precisamos escrever mais histórias de amor

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The Verve - Appalachian Springs
https://www.youtube.com/watch?v=nHSZkghsMPM
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Segunda versão





PLENITUDE DA ENTREGA
autor: Nilton Bustamante
Somos sempre estrangeiros, "étrangers"!
O que sabemos um de outro?
O que sabemos de nós mesmos?

O tempo, o tempo nos faz voar pelos cenários de todas épocas,
Nos revemos e nos reconhecemos pelo que vai no olhar;
Pois a distância já nos mostra
O pensamento abre todos os caminhos
E o mergulho vai ao ponto de nos encontrar como se estivéssemos falando sobre nós, tomando chá.

Como se estivéssemos nos prometendo o que iríamos esquecer;
Mas, que nossos corações iriam nos lembrar.
Olhar de bem perto, bem bem perto, encostar as respirações,
Assistir todos os filmes da alma,
Tudo que se guardou, tudo que se esqueceu em canto qualquer.

A plenitude da entrega, é coisa nova ainda para nós.
Precisamos escrever com nossos corações mais histórias de amor

É que hoje rocei seus cabelos, uma certa cócega, um resvalar
Me trouxe saudades, vontade de algo mais...




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Simply Red - A Song For You (Live In Cuba)
https://www.youtube.com/watch?v=1qag-o1kfQY




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UM DIA DAQUELES


UM DIA DAQUELES autor: Nilton Bustamante Hoje é um dia daqueles, diferente. Dentro do meu sapato, Pra não esquecer, O recado que não é pra calçar, não hoje. Hoje é dia de andar descalço. Hoje é dia de chamar por companhia quem me quer bem. Hoje é dia de ver o sol se pôr lá de cima das alturas, Olhar pro horizonte, Sentir algo que o peito precisa sentir, Despedidas, acenos silenciosos Com gaiolas de gafanhotos, vazias. Ir à Casa de Chá do Luar de Agosto, Assistir filme, um desenho japonês qualquer. Hoje é dia de rir de mim. Hoje é dia de lembrar que existo. . ______________________________ Maaya Sakamoto - Kiseki no umi https://www.youtube.com/watch?v=549HUZjKEC4 .

domingo, 17 de setembro de 2017

CORDA, ROSÁRIO, SALVAÇÃO!


CORDA, ROSÁRIO, SALVAÇÃO!
autor: Nilton Bustamante

Em um conto de 1.955, “Caminho de Ilusão”, de Antonio G. de Linares, o autor descreve de forma magnífica um episódio de resgate numa geleira:
“... vencidas as últimas ruazinhas e atingidos os primeiros barrancos do monte, começou a ascensão épica. Lá seguiam os valentes. Iam talvez em busca da morte, e em silêncio. Unia-os comprida corda, formando assim um quebrado rosário humano, em cada uma de cujas contas palpitava um coração sereno...”
Não é bela essa visão?
Comparar a comprida corda a um quebrado rosário humano foi demais...
Imaginei as nossas próprias vidas.
Que simbologia aquele “cordão”.
Podemos por analogia explicar tantas variantes da vida humana.
Estamos todos interligados, não é mesmo?
Atados numa mesma corda, para não nos perdermos e encontrar a salvação; procuramos seguir unidos na mesma direção; aqueles mais fortes vão à frente servindo de guia, dando perseverança aos demais que seguem seus passos - que responsabilidade - principalmente nos momentos de borrascas, de dificuldades que assaltam e levam o ânimo, o vigor, as certezas. E, quando os “guias” falham, levam com eles os demais.
Um cordão humano, um rosário, ainda que quebrado, sabemos que as contas são vidas repletas de esperanças como são as orações...