sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A PRIMEIRA VEZ QUE VI O AMOR



A PRIMEIRA VEZ QUE VI O AMOR
Autor: Nilton Bustamante

A primeira vez que vi o amor
Foi em um simples olhar
Muitas coisas aconteceram,
Muitas coisas mudaram dentro de mim,
Sem eu poder explicar...
Esse sol
A primeira vez que vi o amor
Esse sorriso feito rio que se vai ao longe
E o coração assim sem saber o que fazer
Quando acorda e não sabe onde está
Pude ver dois pássaros indo ao alto
Planando no vazio dos céus
Além dos tempos...
Esse sentir de corações se tocando
Foi em um simples olhar
E eu sumindo em seus céus
Pra nunca mais voltar




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OASIS
https://www.youtube.com/watch…
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SEGUIR ADIANTE


SEGUIR ADIANTE
Autor: Nilton Bustamante
O que me move nem mesmo sei dizer
Antes pensei que fosse esse sonho
Dentro das noites
Seguindo esse tempo, me deixando levar
Feito pluma
Ao sabor dessa imensa vontade de você que deixa o meu horizonte mais belo,
Mais bonito, mais assim, você sabe, você sabe bem...
Hoje estou assim, meu coração a vela
Sendo levado, cantando um blues,
Quem sabe o amor
Chega manso no porto que leva seu nome?
Não se assuste com essas marcas,
Algumas feridas não secam
Sangram aventuras
Que gosto de guardar...
E nem mesmo acreditei
Que seria capaz
Ter a coragem de me entregar assim,
Se contorcer a dois com uma baita vontade de voar como uma luz
Que se lança em felicidade pelo olhar, que vai às alturas
E só depois pergunta como se faz para voar, pousar
Nessa tentativa descabida em que os corações apaixonados
Se aventuram nos céus,
E que são eternas e doces brincadeiras a dois pelas madrugadas...
Querendo, depois, como quem não sabe de nada,
Despertar com um sorriso e sobre a cama deixar certos segredos
Pra ficar lembrando depois, tudo o que aconteceu,
Querendo rir baixinho, ficar com a sensação
Que somos cartas marcadas no jogo do amor...
Somos mesmo assim...
Caminhando por olhares profundos, confusos,
Sabe-se lá
Suspirando o claro das manhãs
Sem saber o que o destino fará
Se será o macio da entrega
Ou outra ferida que virá...
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Sarah Vaughan / Misty
http://www.youtube.com/watch?v=yJ-9IBZaydQ
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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

ENTRE CORAÇÕES


ENTRE CORAÇÕES
Autor: Nilton Bustamante


Entre corações que se ligam no Bem, só transita o Bem!




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(Madredeus - Haja O Que Houver):
http://www.youtube.com/watch?v=65JXzQqhR40



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sábado, 8 de setembro de 2012



MENINA VERDE
  Autor: Nilton Bustamante

Rios de mil lágrimas de uma vida toda podem sulcar a face de alguém. Podem os raios de outros mil olhos, outras mil bocas quererem ulcerar as luas que virão, poderão até os homens se esquecerem das canções nas janelas que tiveram um dia endereço que foi certo. Tudo pode nessa vida, tudo então até a mulher deitar nos braços da mata, sentir o calor do galáctico abraço e ouvir o próprio coração correndo os rios de mil lágrimas de uma vida e a alma de menina que dançou na noite anterior com duendes e fadas sobre as matas de mil verdes e tons. 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012






 AMORE CHE VIENI, AMORE CHE VAI
   Autor: Nilton Bustamante

Amor que vem
Amor que vai
Nesses canais de Veneza
Essas incertezas
Dos encontros que sonham em travesseiros separados
Pelo tempo bom que veio, que se foi...

Você sabe bem
Que eu lhe trago em meu céu
Esse sol dando cor pelos caminhos
Em cada flor que espera
Que um beijo seu faça a escolha do amor

E sobre os telhados
As cores vencidas pelo tempo
Deixam imagens, deixam saudades,
Que os novos enamorados buscam
Histórias de amor,
Amor que vem,
Amor que vai...

E essa vontade de chorar que não me sai, não me sai...
Amore che vieni, amore che vai...
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AMOR QUE VEM, AMOR QUE VAI _ poesia de Nilton Bustamante


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ATELIÊ DA ALMA



ATELIÊ DA ALMA
 Autor: Nilton Bustamante

 Necessitamos de momentos poéticos para nos preparar em resvalar os desejos, os sentimentos e tudo o que for infinito na própria alma...

 Saudade, esperança, alegria, tristeza são apenas carruagens que insistem caminhar nos cantos mais escondidos da alma, por vezes desconhecidas, por vezes esperadas, por vezes sonhadas...

 Andar poético é seguir campos sem horizontes, que de tão longe estão além do olhar, e mesmo assim carrega-se ao fundo aquele sentido, aquele acreditar repleto de fé, esperança, que sempre está a um dedo do alcance de tudo que se deseja tocar...

 Sentir a poética é andar por muitos tipos de desertos e selvas, seguindo lanças de luz que vêm dos céus não para ferir, mas para salvar o andarilho que tateia a escuridão...

 Exercitar os sentimentos é lembrar que se é humano.

 Ler poesias é como fazer amor, não cabe a pressa. O ritual é o começo de tudo!

 Expressar os sentimentos, pouco a pouco, cada vez mais e mais sensível, sutil e sereno, deixar de ser pedra para ser amor e repartir o sonho que se sonhou...



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 Ennio Morricone – LA CALIFFA
 http://www.youtube.com/watch?v=Ue8emVM2xE8






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