domingo, 18 de novembro de 2012

GATA LYS E SUA ESPERA


GATA LYS E SUA ESPERA Autor: Nilton Bustamante Chego mansa, de mansinho, anteninhas alertas − perigo constante − pois a vida é pouca, somente sete. Antes, piso leve, de levinho, cada unha, canivete feito pluma pairando pelo ar − sou quase sombra – estou em tudo, nenhum lugar, dá pra imaginar? Ah, que saco, ficar sozinha! Esperando, esperando o anoitecer de quem prometeu voltar. Pulo, mio, faço rom-rom, dou chilique − quem ama sabe – afinal, sou passional, sou animal! Não me importo botar o meu miau no mundo, chamar a atenção, que se dane a vizinha, é que a saudade é tanta, tanta, o jeito é ficar brincando com o dia esperando a noite chegar... Ops! Psiu! Lá vem quem eu espero com lanternas no olhar. O barulhinho do elevador... Chegou a mammys fazendo graça, fazendo festa... Não deixo por menos, faço pirraça, faço tipo só pra me valorizar... Ah, nãoooooooo! Tudo estava tão bemmm, mas, ela, a mammys, agora – imagine – começa a cantar?! Dou uma mordida − ela vai reclamar, eu sei − mas, quem tem ouvidos pra aguentar? Ihihih! Miau pra você, mammys, miau miau! Vamos brincar? :)


.