segunda-feira, 30 de abril de 2012




VOCÊ TEM QUE ACREDITAR EM MIM Autor: Nilton Bustamante

Ah, eu preciso me deixar levar
Nesse amor vai-e-vem.
Não tem mais jeito,
Meus olhos estão nos olhos do meu bem:
Mais um desejo, mais um segredo
Que a gente tem
E não diz pra mais ninguém...

Ah, é mesmo assim...
Quando volto no tempo,
Vejo o seu sorriso sorrindo doce pra mim
Quero acreditar que faz parte do sonho,
Mas, essa distância é castigo,
Invade todo meu corpo
E me faz sofrer, até chorar...

Você tem que acreditar em mim...
Você tem que acreditar em mim...

Ah, coração preciso mesmo do seu amor
Abraçar apertado, suspirar saudades,
Essa lágrima no rosto, salgada e doce
É o seu gosto gostoso em mim...

Porque é mesmo o amor todo delicadeza
Essa vontade de ser eterno,
Essa certeza em ser feliz ao seu lado, pra ser sempre seu namorado
Sonhar uma vez mais com você...

Você tem que acreditar em mim...
Você tem que acreditar em mim...

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Jamiroquai - Blue Skieshttp://www.youtube.com/watch?v=afnPQCEE16o

sexta-feira, 27 de abril de 2012


PRIMEIRA VEZ
Autor: Nilton Bustamante

Sabe quando foi aquele nosso beijo,
Aquele outro e outro mais?
Foi tudo assim, duas almas se escorrendo
Uma dentro da outra.

Sabe quando foi aquele nosso desejo
Aquele outro e outro mais?
Foi tudo assim, duas vontades se querendo
Uma dentro da outra.

O jardim escolhido
Não poderia ter sido melhor:
Aquele verde, as doces pitangas...
A gente se falou
A gente se quis
Feito quem deseja outro alguém pela primeira vez

E você já me era mistério
Escalando todos perigos para chegar mais perto
Cegar-me com o brilho do seu sorriso doce
Com gosto de lágrimas escorrendo emoção
Dessas que deixa o coração da gente todo sofrendo, todo feliz
Sem saber se para de vez ou se pula pro abismo, apaixonado.

Eu vesti o seu nu,
Você o meu,
Com a sensação que tudo aquilo ter sido sempre assim
Antes mesmo de nos encontrar, antes mesmo de acordar...

A nossa primeira vez
Foi quando meus olhos me levaram pra dentro de você
E eu não soube mais voltar...


...


John Lennon
http://www.youtube.com/watch?v=cmvef-I0nyY
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quinta-feira, 26 de abril de 2012


A CHUVA CAI
Autor: Nilton Bustamante

Mil gostas estão caindo dentro de mim
Minhas janelas estão todas abertas

E eu olho cada gota sem contar,
Acho que estou até gostando
Dessa invasão, essa coisa de não pedir licença,
Já não me importo mais,
Minhas telhas são mesmo todas de vidro
Preciso ver o céu nas minhas chuvas,
Preciso correr perigo...

A água sobe e me afoga... Você vem de braçada,
Nada
Nada
Nada...

E a chuva cai
Cada vez mais
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Angus And Julia Stone - Draw Your Swords


http://www.youtube.com/watch?v=bsusuAkw5_c

Société Académique des Arts, Sciences et Lettres


Chegou-me hoje a carta oficial da Academia de Paris, com o teor abaixo. (Essa foto é do hotel Intercontinental Paris Le Grand, indescritível, local da cerimônia). Estou feliz da vida!!!
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Paris, 26 de Abril de 2012.
Monsieur NILTON BUSTAMANTE
REF: Récompenses pour les Lauréats 2012

Digníssimo Senhor NILTON BUSTAMANTE, tenho a honra em lhe anunciar que a Comissão Superior de Recompensas da “Société Académique des Arts, Sciences et Lettres, fondée en 1915, couronnée par l’Académie Française”, vai lhe outorgar o Diploma de Medalha de Bronze durante a Cerimônia Solene de outorgas, no dia 16 de Junho de 2012, às 14 horas precisas, nos Salões do Hôtel Intercontinental Paris Le Grand, 2, Rue de Scribe no Bairro do Opéra em Paris.
Nessa Cerimônia Solene, a Academia estará festejando seus 97 anos.
Um jantar de gala black tie será realizado às 20 horas no mesmo local.
Aproveito o ensejo para lhe apresentar os meus sinceros cumprimentos.
Atenciosamente,

Présidente Générale
Jacqueline Vermere

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Hoje você faz parte dessa quase centenária Academie ao lado de Grandes Imortais como:
Rainha da Bélgica, Rainha Sikit da Tailândia, Louis Lumiére, Cardeal Verdier, Sacha Guitry, Louis Breguet, Colette, Marie Curie, Marcel Prevost, Georges Duhamel, Marisa Bastie, Paul Claudel, MarcelPagnol, Yves Duteil, Paul Belmondo, Jean Yves Cousteau, Line Renaud, Christian Cabrol, Jean Marie Lehn, Jean Carriére, Xavier Emmanuell, François Nourrissier, Maurice André, Cardeal Paul Poupard, Abdoulaye Wade, Presidente do Senegal, Michelle Morgan, Professor Alain Berthoz, Remo Forlani, Princesa Lalla Meryem de Marrocos, Peter Bloch, Soledad Lopez, Professor Pasteur, Alain Decaux, Os Irmãos Farman, Maurice Schumann, Pierre Osenat, Mick Micheyl, Yves Berger, Traian Basescu Presidente da Romênia, Fabrice Luchini...

quarta-feira, 25 de abril de 2012


QUANDO O TEMPO PARA
Autor: Nilton Bustamante

Ah, quando essa música começa o tempo para
Para tudo, para meu sangue, para meus sentidos,
Fico longe do mundo, fico sonho,
Sou mais um compasso, uma espera que agora vem o abraço
A vontade de ser feliz e nada mais...

Um grito gritado lançando seu nome no espaço
Pra você ouvir...

Ah, quando essa música toca meu coração para,
Emudece, e uma delicadeza sem tamanho cresce
Essa vontade se enroscar, beijar,
Fechar os olhos, se espreguiçar, sentir o que deve ser vivido
E muito mais, muito mais e mais...

Nem tirei dos meus sapatos as poeiras de Paris
E agora essa música me chama, me carrega, me faz voar
E o arco num vai e vem, num ir e buscar,
Me faz querer tudo que guardo
E muito mais, muito mais...

Ah, ainda estou com você em meu colo
No quarto escuro, filme sem legenda, apenas ruídos, gemidos
De duas lembranças que se buscam
Quando o tempo para pra vir canção

Hoje senti você bem dentro de mim
E fechei meus olhos para você me ouvir...

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Tango with Lions ~ In a Bar
http://www.youtube.com/watch?v=IhqqZN0H7CI&

terça-feira, 24 de abril de 2012



SHALOM!
Autor: Nilton Bustamante


Um povo só se realiza como nação, quando a unidade "serve ao mundo”, oferecendo o que há de melhor de sua força criadora, transformadora, histórica, bendita, integradora... Ainda que não se viva o melhor dos tempos, ainda que não se viva os melhores dias, mas os tempos tem outros mais que virão, são oportunidades de se praticar e aprumar o curso em direção de Deus, o Verdadeiro Amor... E cada povo é vida, é humanidade, é planeta Terra que pulsa buscando a Deus esse Verdadeiro Amor, ainda que nem se saiba, ainda que não se viva o melhor dos tempos, ainda que não se viva os melhores dias, mas, os tempos dos tempos se cumprirão!

Nos dias atuais, de maneira geral, o homem é impulsionado pela ganância, pelo poder, pelo possuir e outros sentimentos mais elaborados pelo orgulho e vaidade, são esses os chamados que faz o homem “acontecer”. Mas, algo está acontecendo...

Em nome de uma Inteligência Maior, um outro chamado está vindo das Alturas, um chamado de uma nova consciência ao homem de todos os povos, de todas as raças, de todos os credos, quais sejam seus momentos históricos do entendimento, um chamado bendito está vibrando sutilmente em todas as mentes, em todas as consciências, ainda que se encontre resistências, ainda que se encontre “material endurecido” nos corações de muitos mais... E a busca do homem será outra, outra satisfação, outra realização, não mais o lucro, não mais o singular; será, sim, o plural, o novo despertar aprimorando as nações no que elas podem e devem realizar em favor das outras, em favor dos seus vizinhos, saberão que são como um “órgão do corpo humano” que precisa ter saúde, que precisa realizar para os outros órgãos também funcionarem bem, não sobrecarregar, não ocasionar falências, pois o organismo é o TODO, e o bem do TODO deve ser a premissa, o objetivo. O organismo quando padece, sofre-se o restante, quando o organismo falece, o resto também morre.

Nesses novos tempos, tempos de Amor, cada indivíduo, cada grupo, cada coletividade, cada povo e a Humanidade perguntarão a si mesmos antes de realizar qualquer ação: O que se está para ser feito será um bem para o outro, para o TODO?... O Comunismo, Socialismos e outras formas de governo não deram certo pois o objeto principal, a questão principal, estava focado em cima de “coisas”, de “bens materiais”. Da mesma forma o Capitalismo torna-se selvagem, pois o homem está excluído de sua essência. Contudo, esse novo chamado traz para o centro de todas as questões, de todas as reflexões, de todas as ações, o SER HUMANO, tendo sua expressão máxima na HUMANIDADE.

Então, quando se “dividir” o amor, ninguém se sentirá empobrecido, ou que ficou diminuído, ou que merecia mais que os outros; o amor será a maior riqueza, que quanto mais se dá, quanto mais se doa, mais possuirá, mais “enriquecido” será... O valor será outro, a riqueza será outro parâmetro.

Ah, não está longe, não está longe, acreditem! Sim, ainda há a noite, mas o Dia da Luz está começando a levantar a sua cortina, o seu raiar no íntimo planetário, no íntimo humanista está pouco a pouco iluminando. E tal será esse cenário, essa felicidade que o mais louco dos loucos, o mais passado dos poetas, o mais exaltado dos profetas, ousaram seus corações sonhar!

Ah, não está longe, não está longe, acreditem!



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Bach
http://www.youtube.com/watch?v=_if3nhq64pE&

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quinta-feira, 19 de abril de 2012

ABRAÇO MINAS GERAIS
Autor: Nilton Bustamante

Vem, solta essa roupa vai ao vento e voa, voa, voa
Traz nova estação, traz essa emoção
Que desejamos por mil horas sem parar
Solta esse tudo e vem pelos poemas, pelos livros
Que já escrevi todos os caminhos...
Pra você seguir
 
Vem, solta esse nu, vem se lançar no abraço que o meu espera
Tanto tanto tanto que eu não posso mais
Nem mais a lua, nem mais o mar
Na pele inundando o que aguarda
Pra explodir
 
Estou desde sempre pronto, nessa espera, nesse mesmo ninho
Pra encostar desejos e cílios
Derrubar o que estiver pelo caminho
Pro seu corpo ser no meu um pouco mais,
Cada vez mais e mais...
 
Vem, vem, vem
Que a saudades está grande, está demais
Já briguei todas as brigas
Já suportei todas as intrigas
Mas, já não posso mais, não posso, não posso
 
Vem, vem, vem,
Se solta, se lança, vai largando suas roupas pelos ventos moinhos
Voa, voa, voa

Traz nova estação, traz essa emoção
Esse abraço Minas Gerais

Que eu espero você vir, que eu espero você chegar


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Milton Nascimento




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GOSTO ESTRANHO

Autor: Nilton Bustamante

Ah, hoje eu não quero mais, não não quero
Não quero nem mais um pedaço, nem mais um trago
Das poeiras cruzando as estradas
Das cegueiras vagando as noites

Ah, hoje eu não quero mais, não não quero
Essa dor, essa vertigem, essa tristeza escorrendo dos horizontes
Não quero ser essa pessoa, essa gente lambendo a fome
De tudo que se ficou esquecido nas gavetas dos armários
 
Agora eu me tranco, bato os pregos, me fecho
Sem chaves, sem fechaduras
Hoje meu coração está sem ternura, não tem espaço
Está apertado no canto do canto outro canto qualquer
 
Hoje eu me torço, minhas asas quebrei todas, larguei ao longe
Estou índio sem descoberta, sem mato, sem abrigo, sem coberta
Estou só no mar de mata sem ver o sol
 
Hoje estou assim, sem lençóis, sem cama, sem céu, sem beijo
É preço alto

Soltar os rios e não poder beijar o mar,
Eu quero é mais, eu quero é mais

Está tudo caos o que deveria ser mais um cais,
O que deveria ser chegada, partida, encontro,
Eu queria apenas ser um outro, outro sonho,
Uma outra explicação...

Mas, não posso mais, não posso, não posso,
Hoje tenho que chorar esse gosto estranho
“Sabor de vidro e corte”...


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Milton Nascimento
http://www.youtube.com/watch?v=p5k2Kl510b8

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segunda-feira, 16 de abril de 2012

DO JEITO QUE ÉRAMOS


DO JEITO QUE ÉRAMOS
Autor: Nilton Bustamante
Hoje meu coração está todo querendo abraço,
Querendo voar essa emoção de saudades,
Que ficou desse fim de semana.
Andamos descalços pelas gramas, tudo verde,
Até o ar estava tão assim, tão calmo, suave,
Acompanhando nosso caminho.
Fazia algum tempo que não éramos tão assim:
Eu pra você, você pra mim.
Havia distância
Das palavras, olhar-desencontros
E a vontade de gritar o desespero
Das mudanças...
Nossos dias eram diferentes,
Estações diferentes:
Quando eu era dia, você era noite,
Quando você era dia, eu adormecia
E nos olhos a vontade de chorar...
Nesse fim de semana foi tudo tão diferente,
A gente se viu como não se via antes,
Que nem sei quando, que nem sei como,
Mas foi do jeito que éramos...
Hoje você saiu, foi trabalhar e ficou em mim
A vontade presa na garganta,
Querendo pedir pra você ficar
Querendo você um pouco mais e mais e mais
E andarmos outra vez sem pressa pelas mesmas gramas macias...
Esse fim de semana foi assim... do jeito que éramos
Eu pra você, você pra mim
E nos olhos essa vontade de amar
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Barbra Streisand – The Way We Were
https://www.youtube.com/watch?v=kxRpq_6kjg8
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domingo, 15 de abril de 2012


DEPOIS DAS EUFORIAS
(desdobramento em abril de 2012)

                           "Autor": Nilton Bustamante

Parecia ser mais um dia...
Parecia ser mais um daqueles dias normais, onde os ponteiros dos relógios já sabem de cor e salteado os mesmos caminhos, os mesmos voos dos passarinhos pelo céu que está azul, um azul de paz e para outros voos mais.

Parecia, mas algo acontecia...
Eu descia por uma inclinação do terreno, descia pelos caminhos da Universidade. Tudo muito grande, mas, sem saber bem o porque logo sentia um peso, algo oprimindo, algo me cansando os passos. Parecia que não acontecia mais nenhum tipo de voo. E cada vez que eu seguia, mais eu sentia essa dificuldade de andar, de respirar... O chão ficava difícil, tortuoso, acidentado, e, quando olho para baixo para ver o que se passava abaixo da linha do Equador dos meus olhos eu me espantei fortemente, um enorme susto provocou-me uma descarga radical de adrenalina: andava sobre corpos sem vida. Por onde minha visão alcançava, era só corpos amontoados uns sobre os outros formando um pseudo solo; e outros tantos submersos em pântano de virar o estômago, sinistro, triste, frio, pior que qualquer cemitério, algo indecente, algo contra qualquer dignidade... E eu queria entender aquilo tudo.

Equilibrava-me, pisava sobre as cabeças para não me afundar, queria sair dali a qualquer momento, a qualquer instante, logo que possível... Olhei para trás, dei um grito para meu filho mais velho vir e ver o que eu tinha encontrado, saber o que se passava, tomar conhecimento, saber da existência desses horrores, ele precisava saber, precisava... Ele veio, e também aturdido passou a me seguir.

Parecia o filme do “Senhor dos Anéis”, quando o jovem protagonista passa por um pântano, um lodaçal e vê corpos submersos que não mais contavam história alguma, apenas abraçavam a Eternidade com seus horrores e dramas... E na minha ansiedade de sair dali, depois de um pequeno riacho, raso, que eu tentava limpar meus pés de possíveis asquerosidades logo vi uma turma de jovens, alegres, em algazarras, dessas que ficam pelos bares perto das universidades pelo mundo afora, onde tudo é festa, tudo é alegria, tudo é risada por nada, por tudo... 

De um lado todos aqueles corpos de jovens e adultos  − a maioria era de  rapazes  −, inertes, tragados pela desgraça, e de outro lado aqueles jovens festejando a vida da maneira deles, aos gritos da música alta, fazendo fronteira de parte a parte. O problema não era a música alta, nem os risos descontrolados, nem a alegria de se reunir com pessoas amigas, nada que fosse próprio da juventude, mas era o que se passava por debaixo das mesas, o que se seguia pelos bastidores daquele cenário aparentemente inofensivo.

Antes de eu querer fazer mais uma pergunta para mim mesmo, fazer qualquer pergunta para os céus, veio-me alguém da Espiritualidade e com sua voz mental penetrou-me o íntimo e esclareceu:

“Estes corpos são todos das vítimas dos vícios das drogas, drogas de todo tipo e ‘má sorte’, que agora estão unidos pela mesma desgraça voluntária. Estão no cemitério das desilusões, e cada horror que cada um desses passou está estampado na memória espiritual, juntando-se na mesma frequência fluídica perturbada e perturbadora. Os iguais se buscam. E esse ajuntamento, esse cemitério é obra desses mesmos seres desencarnados que tomados por esses vícios que estão em seus psiquismos, tentam vampirizar os resíduos fluídicos das drogas que ainda estão de algum modo nesses corpos que se desfazem... Buscam, esses espíritos, desesperadamente sentir as mesmas sensações que os escravizaram ao extermínio de si mesmos. E esses jovens que você vê, ruidosos, nesses bares periféricos, onde margeiam as mesmas águas de onde vêm os ‘cantos das sereias’, cantos para o fundo da morte, são jovens que estão ligados moral e mentalmente nos mesmos interesses, e são os próximos da fila, os próximos que farão parte desse circo dos horrores; vão eufóricos para o fim de si mesmos e não percebem, ou não querem perceber...”

E continuou a mesma voz auxiliadora: 

“A prece, muita prece em favor deles todos é mais que necessário, é vital! A Espiritualidade está atenta e atuante, por isso convidamos os nossos irmãos que estão encarnados que venham em alma em seus desdobramentos, em seus sonhos, para tomarem ciência desses acontecimentos, desses dramas, nas outras dimensões, para que haja união entre Céu e Terra, entre a Espiritualidade Maior e os espíritos encarnados para se afinarem na mesma sintonia do amor, unindo-se fluidicamente, em energias benditas, para fazer oposição à essas outras energias grosseiras dos horrores; temos que libertar nossos irmãos sofredores desses transes dos vícios, tanto àqueles já desencarnados, tanto àqueles encarnados em suas festas desenfreadas que estão caindo no ‘canto da sereia’, para que possam, dessa maneira, serem revitalizados pelas ondas de preces de amor a favor deles, tomar ânimo para um melhor caminho, um outro campo mental longe disso tudo, desse sofrimento todo..."

E a mesma voz mental, finalizou:

"A natureza da vida é evoluir! Continuemos com muito amor em Jesus Cristo, pedindo que o nosso Irmão Maior possa interceder por todos nós diante do Pai, é a nossa fé, é a nossa esperança, nossa prece, prece de amor...”


Eu despertei em seguida. O que parecia ser mais um dia, mais uma noite, quem sabe agora, um novo raio de luz.



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Bicho de Sete Cabeças (Zeca Baleiro)
http://www.youtube.com/watch?v=J9rdF_q6Ydg


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sábado, 7 de abril de 2012


QUAL O TEMPO QUE TEMOS?
Autor: Nilton Bustamante

Trazer os sonhos para os dias
Que queremos viver
Maneira simples, como são simples os voos dos corações pelo tempo

Qual é o tempo, qual é o tempo que temos?

Nós já nos olhamos, nos beijamos, nos molhamos
Em nossos olhos, tomamos nossas poesias em muitos copos
E os corpos dizendo amém!
 
Qual é o tempo, qual é o tempo que temos?

As cirandas das pessoas que nos chamam pra dançar
Já não importam, não temos esse tempo
Temos muitos beijos pra comer, muito silêncio pra lamber

Qual é o tempo, qual é o tempo que temos?
 
Então, levanta voo daí
Que eu já faço o meu daqui e vamos pro nosso céu
Que o tempo que temos não mais importa
 
Temos tudo que queremos viver



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Legião Urbana
http://www.youtube.com/watch?v=2hr7Uqu6G80&

sexta-feira, 6 de abril de 2012



A MENINA QUE MIA
Autor: Nilton Bustamante

Oh, “che gelida manina”!
Essa emoção ao fechar dos olhos e pegar em suas mãos,
Na intenção do momento, toques de almas...

Oh, “che gelida manina”!,
Dessa menina que mia,
Que lança mil arrepios em todo meu corpo, feito gato...

Ah, menina das minhas íris em voo pelos cristalinos,
Em meu sonho de menino, que agora é canção...

Eu sei ler o que passa em seu coração
Eu sei desse seu amor,
Eu sei tudo que passa em você, eu não sei nada de você...

Uma menina de mãos pequenas, geladas, que sorri e tudo me diz
Miando feito gato
E eu balanço trapézio o mais alto que posso,
Pra me lançar ao longe até chegar aí em seu coração, fechar meus olhos
E suspirar desse amor uma vez mais e mais.

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Luciano Pavarotti: "Che gelida manina" de Puccini's, ópera "La Bohème
http://www.youtube.com/watch?v=rpxXlhTP8os

terça-feira, 3 de abril de 2012

VOO DAS CACHOEIRAS 
Autor: Nilton Bustamante

Ah, corro pelas corredeiras, quando tudo parece ser o final
Despenco pelas cachoeiras, voo o voo entre risos e choros
E o coração marcando a canção que se vai pelo espaço, pelo silêncio,
Imaginação...

Ah, meus olhos são sorrisos, tela de cinema assistindo você
Passar indo pra minha lua,
Quando é dia, vejo a noite
Quando é noite, vejo seu brilho, vejo você passar...

Vai estica seu braço, abre sua mão
Estica seus dedos, vem aos encontros dos meus
Este choque, suave toque,
Como se fora um beijo que vem de longe, longe e toca o coração

Ah, larga todas as bagagens, tudo que se faz peso,
Fique leve, livre, solta, venha sonhar de olhos abertos
Que o amor é a urgência dos amantes
É tudo que nos faz viver, nos sentir entre as corredeiras,
E voar os voos das cachoeiras...


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http://www.youtube.com/watch?v=fgbfmreZPrw
Chico Teixeira

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