É QUE ESTOU FELIZ
autor: Nilton Bustamante
É que estou feliz,
e essa felicidade que chega em ondas
além das brumas,
além de todas as penúrias,
de todas as reclamações e do sangue escorrendo pelo chão,
quase tudo para chorar, mas não,
estou aqui agradecendo, orando pelo olhar aos céus,
respirando o milagre, a liberdade, cândida esperança
que brota no profundo bendito coração.
e essa felicidade que chega em ondas
além das brumas,
além de todas as penúrias,
de todas as reclamações e do sangue escorrendo pelo chão,
quase tudo para chorar, mas não,
estou aqui agradecendo, orando pelo olhar aos céus,
respirando o milagre, a liberdade, cândida esperança
que brota no profundo bendito coração.
É que estou feliz,
há tanta coisa divina, organizada para os homens se encontrarem,
canções, chuvas, furacões,
brisa dobrando folhas, a delicada flor,
pétalas das primaveras
em filas indianas das estações
para mais uma era, mais uma estrela atravessar o vazio
deixando rastro de luz.
há tanta coisa divina, organizada para os homens se encontrarem,
canções, chuvas, furacões,
brisa dobrando folhas, a delicada flor,
pétalas das primaveras
em filas indianas das estações
para mais uma era, mais uma estrela atravessar o vazio
deixando rastro de luz.
É que estou feliz,
a semente germinando vida, útero da terra, excluir a fome,
tirando com Arte humanos pés das cavernas,
planando novas alturas,
sublimando o que na alma já é cósmico, universo,
aperto de mão,
apaziguamento de todas as contradições...
a semente germinando vida, útero da terra, excluir a fome,
tirando com Arte humanos pés das cavernas,
planando novas alturas,
sublimando o que na alma já é cósmico, universo,
aperto de mão,
apaziguamento de todas as contradições...
É que estou feliz,
dentro de mim a ideia, a convocação,
de mais essa encarnação poder me conhecer,
pouco mais,
reparar com maço e cinzel
a alma que ainda é pedra, quem sabe agora, outra etapa,
convicção
que o amor une mesmo o profundo dos corações
não deixando distância,
não implicando com nada, ninguém,
apenas se dobrando como delicada flor,
anos primaveras
em filas indianas das estações
para mais uma era, mais alma atravessar o vazio
deixando rastro de luz.
dentro de mim a ideia, a convocação,
de mais essa encarnação poder me conhecer,
pouco mais,
reparar com maço e cinzel
a alma que ainda é pedra, quem sabe agora, outra etapa,
convicção
que o amor une mesmo o profundo dos corações
não deixando distância,
não implicando com nada, ninguém,
apenas se dobrando como delicada flor,
anos primaveras
em filas indianas das estações
para mais uma era, mais alma atravessar o vazio
deixando rastro de luz.
É que estou feliz,
por você, por mim, por nós!
por você, por mim, por nós!
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