POETA POR UM DIA
Nilton
Bustamante
Ah, felicidade, ser poeta por um dia
Mesmo não saber, mesmo sem entender
Sentir essa força, essa chama que queima doce, macio
Esse acreditar
Esse acreditar
Molhar as mãos no frio do barro
Sentir a magia,
Transformar em vida
Dar luz ao que já foi escondido
Transformar em vida
Dar luz ao que já foi escondido
Sempre invisível aos olhos ateus
Ah, sentir poesia
Voar pontas de dedos tocando estrelas
Tingindo novos arcos-íris,
Derramando suavidade, mel
Abrindo o coração alado a novo sonho
Asas de fantasias em céus do amor
Abrindo o coração alado a novo sonho
Asas de fantasias em céus do amor
E se puderes, não caias
Nestas valas de línguas de pedra
É que o vale dos amargos e tristes
Somente solidão
Esqueceram-se do milagre do encontro
Do solo e da flor,
nas mãos que tateiam suspiros tardios
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outra inspiração...
Esqueceram-se do milagre do encontro
Do solo e da flor,
nas mãos que tateiam suspiros tardios
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outra inspiração...
DIANTE DO ESPANTO
autor: Nilton Bustamante
Ah, molhar as mãos no frio do barro
Sentir a magia
Transformar em vida
Dar luz a esta alegria de viver
Ah, esta alegria de existir
Que fica sempre invisível aos olhos ateus
Que se espreitam nas sombras da morte
Amargando aos indecisos corações
Vivamos nós a plenitude do solo que recebe a flor
E se puderes, não caias
Nestas valas de línguas de pedra
É que o vale dos amargos é sempre egoísta e triste
Mesmos que os suspiros venham tardios,
Inspire tua alma com o ar da vida e chore,
Mas que o choro seja de espanto diante da beleza
Do milagre, do divino sopro que nos traz eternidade
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