sábado, 14 de fevereiro de 2015

NEM TUDO É FESTA



NEM TUDO É FESTA
Por Nilton Bustamante, em desdobramento de alma

De madrugada, desperto com alguém enviando-me a seguinte mensagem: “Pai, envia-nos de vossa Luz, guardai-nos contra todos aqueles de agressividade moral!”.

Volto a adormecer, e eis que, novamente, desperto com a mesma mensagem, nítida, em alto bom e som...

Por ser perto das 5 horas, durmo novamente, só que desta vez sou levado, em desdobramento de alma, por uma irmã na postura de orientadora, séria e silenciosa. Estamos em um lugar que lembra praia semi-habitada. Chega um grupo, pequena turba de homens e mulheres, a maioria jovens, que lançam as suas roupas ao chão e correm para os locais mais afastados em frenesi descomunal; parece que há grande desespero neles.

Não tarda e essas pessoas começam a fazer orgias; no entanto, a vibração vinda deles traz algo constrangedor, infame, ruim de se sentir e ver. Tratam o sexo de forma muito feia, abaixo dos instintos, se é que eu possa assim me expressar.

A orientadora, essa irmã que estava ao meu lado, mentalmente, chama a atenção do grupo, em vão. Um irmão, de pele negra, imediatamente chega perto de nós e tenta impedir qualquer manifestação de nossa parte. E o delírio no ambiente é cada vez maior.

Sou trazido, em velocidade espantosa, para meu corpo físico e começo a entender o motivo do “Pai, envia-nos de vossa Luz, guardai-nos contra todos aqueles de agressividade moral!”. De certa forma, acredito, era um alerta para eu mesmo não cair em ciladas de minhas precariedades morais, e aprender algo com tudo aquilo, de alguma forma diante do quadro daqueles irmãos desajustados. Nisso, vem-me à lembrança as palavras orientadoras de nossos irmãos na última reunião na Casa Espírita (onde estudamos, pouco a pouco, as obras básicas da codificação de Kardec) sobre os cuidados com os destemperos morais que costumam rondar os seres humanos, encarnados e desencarnados, nas festividades do Carnaval.





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