quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

PASSIVIDADE NA DIMENSÃO ESPIRITUAL


PASSIVIDADE NA DIMENSÃO ESPIRITUAL 
Autor: Nilton Bustamante (por desdobramento de alma)
Na madrugada de vinte de fevereiro de dois mil e dezesseis, com o meu corpo físico no abraço do sono da noite, minha alma foi levada para um local onde estavam reunidos dois queridíssimos irmãos (havia outros, mas não os via): Rubens de Oliveira e Guilherme, ambos assíduos trabalhadores na Espiritualidade bendita em favor dos homens.

Estávamos sentados à mesa, em trabalho mediúnico de recolhimento e esclarecimento de irmãos nossos que haviam desencarnados, e que estavam sem saber da condição atual em que se encontravam. Lamentavam dramas eternizados em suas mentes obcecadas pelos sentimentos de autovitimização. 
Esses dois seres espirituais, Rubens e Guilherme, em suas passagens pela carne, vida corporal, da última vez, divulgaram o espiritismo de Kardec através de suas boas obras, incansáveis. Muitas vezes, já nem distinguiam em que dimensão encontravam-se de tantas idas e vindas às dimensões espiritual e material na distribuição do Bem.
O trabalho transcorria de maneira concorrida. Muitos eram atendidos. Resgatavam irmãos desencarnados, ou seja, em espírito, de todos os lados, participantes de muitas épocas da história humana.
Notei que esses dois honoráveis irmãos, se guiavam pelo Evangelho Segundo o Espiritismo, porém as marcações eram diferentes das quais conheço: eles, ao iniciar uma fala, diziam primeiro o número da linha; pois, foi assim que ao mentalizar esse livro, notei que toda a edição possuía suas linhas enumeradas.
Na dinâmica do trabalho fraternal, dei “passividade” a um irmão, que há muito estava recolhido em si mesmo, em suas angústias. Ao mesmo tempo em que dava a passividade, quando ele, mentalmente, “falava” por mim, minha alma à parte percebia o desenrolar dos acontecimentos, inclusive, que esse irmão vinha das plagas da África mais antiga.
Após todos os aconselhamentos, campos energéticos modificados, a experimentação dos eflúvios do bem-querer, do amor pelo amor, o irmão auxiliado, solta, em uma expressão de alívio e admiração: “pensei que estaria para sempre no vale das sombras!”.  Logo em seguida, foi levado a um destino de melhor condição moral e espiritual para seu refazimento, para, depois, seguir mais preparado, fortalecido e reanimado, para sua jornada em direção a Deus.

E, antes de eu vir despertar em meu corpo físico, cheguei a admirar esse trabalho na dimensão espiritual, onde almas de seres encarnados dão passividade para outros irmãos em espírito, receberem suas graças, as graças que se originam das Alturas de Deus!
O trabalho para uma humanidade melhor é incessante!



Nenhum comentário:

Postar um comentário