quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

EFEITO DOMINÓ


EFEITO DOMINÓ
Nilton Bustamante

Normalmente, temos o hábito de, ao nos referirmos a alguém, de pronto, apontarmos seus erros, defeitos e tudo o que nosso áspero crivo sentenciar.

Devemos nos lembrar que, no universo, tudo é energia!

Ao vibrarmos em direção a alguém, as energias do pensamento aliada à do sentimento, causarão, ao destinatário, seus efeitos. E o agente emissor, receberá, muito mais, os efeitos daquilo que criou. Sempre.

Se for de natureza benigna, virá as compensações de mesma composição.

Se perversa, não adiantará dissimular, nem culpar o mundo, nada dará abrigo às desculpas. A energia tóxica de maus sentimentos, contribui para um clima trevoso e de mal estar para quem se envolver com esse negrume de vibração negativa. Aprenderá às duras penas com as consequências, até seu coração amaciar.
Pensamentos e atitudes negativas são pais e mães de todas as doenças.

Uns dos pilares mais importantes que sustentam a Obra Divina são os da Responsabilidade e da Justiça: “A cada um, segundo a sua obra”.

Da mesma forma que virão as benesses da boa obra àquele que fez por merecer, virá também tudo que deve ser reparado àquele que praticou em desajuste com a harmonia do Amor.

− Aquele que mal usou o bem da visão, ou que mal usou o corpo, ou o conhecimento para escravizar mentes menos preparadas, ou praticou outros desajustes, sofrerá as consequências. E não adianta colocar a culpa em outros colos, nem mesmo no colo de Deus. Ou dizer que o sofrimento é porque a vida é injusta −.

Devemos fazer o bem mesmo a quem fez o mal?

Sim, neste educandário em que nos encontramos dos erros e acertos, devemos ser o paladino da justiça contra nós mesmos, e generoso com os pecadores − não com os pecados.
(esclarecemos, que ser generoso com o pecador, não é ir lá abraça-lo e sermos ingênuos, mas, ensejar-lhe o bem de todas as formas possíveis).

Em outras palavras...

É por demais agravante a situação daquele que fez mal à quem não merecia, terá o trabalho de reparação bem maior.

E, fazer o mal a quem já está sentenciado pelo próprios erros que algum dia cometera, é também agredir o Amor; pois quem já está vivendo o seu “inferno” particular, precisa de preces e ações saneadoras, não de mais fogo. Quem acha certo fazer justiça com as próprias mãos, terá, também a sua vez... e ouvirá os seus próprios gritos de misericórdia, pedindo auxilio. As Leis de Causa e Efeito nos educam.

“O fiel da balança de Deus, não pertence à lógica dos homens”.

Quase sempre, culpamos a humanidade pela situação em que se encontra o planeta Terra. Mas, esquecemos, a humanidade somos nós. O que, sinceramente, produzimos de bem e de melhor à humanidade? Quais são nossos pensamentos e atitudes?

Poluímos ou não a atmosfera espiritual planetária? Agredimos ou não, nossos irmãos e àqueles que nos cercam? Para alcançarmos nosso objetivo, o fazemos com quais sentimentos? Quantas pedras temos às mãos para atirarmos nas janelas alheias?

O mundo não irá mudar, se não nos transformarmos em melhores pessoas. Não adianta culpar os ditadores, os políticos, as guerras e as dificuldades em viver, se a nossa consciência não se tornar mais humanizada no melhor dos sentidos. Quanto estamos viciados no materialismo excessivo? O que fazemos do nosso corpo? Quais os cuidados com o nosso psiquismo? Que tempo dispomos em favor de quem precisa de algo, de um auxílio? Que humanidade temos dentro de nós? O que deixaremos de legado ao partirmos? Sim, todos nós partiremos para outra dimensão. E a caminhada continuará... Mas e a colheita, como será? Teremos a coragem de olharmos no espelho da Verdade?

O que acontece quando dirigimos nossos pensamentos a alguém que já morreu?

Quando uma pessoa morre, ou seja, deixa o seu corpo carnal, seu Espírito continuará com as mesmas impressões de mundo e de sentimentos.

Ninguém vira santo porque morreu.

A caminhada é longa. E, não há nada pior para quem está nessa situação, e recebe cargas energéticas acusatórias e tóxicas de outras mentes acostumadas em criticar, logo depois do transe do desencarne, palpando a escuridão de si mesmo, para se situar de sua realidade, na Pátria Celestial, tentando, com muito esforço, se equilibrar em “corda bamba”, e procurando (de forma consciente ou não) um caminho de recuperação. “Ah, o fulano, era um bêbado”. “Ah, a fulana era uma fofoqueira”. “Ah, o fulano, que bom que morreu, já em tempo, tinha o rei na barriga”, enfim ficar destacando os erros e falhas... e, como é triste, esse Espírito perceber que essas cargas vêm de pessoas que foram muitos próximas, às vezes, do círculo familiar. Normalmente, com o golpe, caem.

Se o nosso pai, ou nossa mãe, esposo ou esposa, parente, amigo, conhecido, seja quem for, que seguiram para outra dimensão, em vez de lançarmos granadas e mísseis tóxicos do ódio e rancor, melhor, muito melhor e mesmo necessário ensejarmos preces de apaziguamentos, de paz, de conforto moral e espiritual, votos de sucesso. Podemos dizer que “fulano e fulana foram o que melhor podiam ser, e que, agora, devem seguir com nossos votos de paz e de amor”, encontrarem melhores oportunidades. Normalmente, agradecidos, se reerguem.

Os benefícios estarão unindo corações, que, em tempo outro, poderão se encontrar e um ‘novo final’ poderá acontecer.

O efeito dominó é de cada ato que realizamos.

Quando desequilibramos alguém, com atitude negativa, com passadas de pernas, desejos asquerosos de mal querer, não derrubamos o desafeto, derrubamos um pouco mais a humanidade e nós juntos.

Quando auxiliamos alguém, com atitude positiva, limpa, honesta, caridosa, silenciosa, invisível, sem desejar nada em troca, os efeitos são ligados aos céus do nosso universo.

Luz, Paz e Amor



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Pink Floyd
https://www.youtube.com/watch?v=nDbeqj-1XOo
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