quarta-feira, 1 de abril de 2015

ESPANTO


ESPANTO
Autor: Nilton Bustamante
Enquanto eu vento vejo teu encanto que das flores és sonho meu
Em primeiro encontro
Eu que prometi um dia a não mais sentir o que da alma fosse deste encanto
Tenho que admitir que não tiro os meus olhos dos teus
Em alucinante som de amor pelos meus cantos que são todos caprichosos labirintos
De tal maneira e jeito que não faço outra coisa que me apaixonar
Suspirando alisando as imagens de nossos molhados encontros
Desses dos amantes que não se desgrudam,
Nem que lhes peçam nem que lhes apontem os defeitos dos excessos
Enquanto eu canto a poesia que me provoca se faz cada vez mais sentida
Cada vez mais mordida em teus lábios aceitando o beijo que agora é todo teu
Ah, o desejo que ora está longe, ora está feito brincos e colares enfeitando
O teu corpo nu
Abrindo a janela e dando boas vindas à brisa
Que traz notícias minhas
Que enlouqueci, que os desejos são açoites cortando o profundo de minh'alma
Tanto, tanto que sofri agora hei de rir sem se importar se corro perigo,
Ou se desejo apenas o doce do abrigo
Feito quem lambe as entranhas e se diverte com as tatuagens
Que queimam febris...
Ah, meu amor, tu que em um ardido grito
Deu tua independência, que não mais te importa em mostrar-te
Do teu jeito
Do teu sozinho caminho
Que agora tem as marcas de nossas formas,
Tem agora o salgado e o doce de nós dois
Em rastro de felicidade que, por tudo que passamos, já foi indelével disfarce
Pelo mundo de verdades e mentiras
Tempo, mostra-nos, oh, sim, mostra-nos que tu és agora nosso melhor amigo,
Que a vontade é maior e a certeza é o nosso melhor espanto, nessa perdição e encontros de amor!
.................
Gisela João
https://www.youtube.com/watch?v=TdL-MHtRzD4
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