sexta-feira, 25 de setembro de 2015

“Uma sombra passou por aqui”


Mas essa chuva de vento, essa surra de areias e pedras fazem deserto, fica-se longe longe, tão longe que não mais as trovoadas, não mais raios, somente as agitações, os vulcões, longe dos olhos. Tentar ficar ao alto; ser nos dias, noite.

Não te encubras de proteções desnecessárias, não há perigo. A noite é mesmo poesia, é o que não dá para ler, nem escrever. Não há linhas, não há regras para sonhos que insistem em deixar-nos acordados noutra dimensão, outra imensidão da alma.

Desenhar teu nome, teu rosto, teu sorriso em tudo, tudo que de ti falou ou se calou. Rabiscar tudo em cada estrela, no sol, na lua, na vontade nua do encontro, o tão desejado encontro das almas ponteiros seguindo seus caminhos, suas marcações...

Tatuagem de “uma sombra passou por aqui”, deixou-me todo riscado, todo envolvido com tudo que faz lembrar, com tudo que é de ti, amor!









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