sexta-feira, 20 de novembro de 2015

NOVAS DANÇAS


NOVAS DANÇAS Autor: Nilton Bustamante Do meu corpo claro, torpor ser cais do mundo Do meu peito claro em noite escura É que trago tudo que ficou pelo avesso Do meu corpo torpor do mundo Do meu peito escuro, noite clara, dias de chuva É que trago tudo que são rotas novas, pó em traços riscados ao vento Eu que servia a cautela Desci sorrindo o frio que vai por dentro enquanto a vontade voa, voa Pra perto longe Alcança as mãos e o lado preso Surpreso em praias calmas Dançando com cartas e teoremas Do meu ser de chuva Abrir janelas e vidraças Sentir os dilemas Do meu corpo estrada, pó vagando o mundo Descalço em novos berços Nasce e cresce Pelo avesso, serrano em mata fria com todos os enganos Sorrir pro anjo dançando em suores, descendo cego pelo mundo Salgando tudo Em sonhos doces Pra acordar novas danças De braços e pernas pelo avesso, teoremas... poemas . . .

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