segunda-feira, 11 de julho de 2016

URGÊNCIA DE AMOR


URGÊNCIA DE AMOR
      Autor: Nilton Bustamante

Somos convocados para marcharmos no ritmo da vida, esse acontecimento histórico e cósmico, projetados que somos, mente e coração, para lançarmos o livro de nossa história nas galerias dos imortais.

É tão magnífico, tão indizível, que transcende qualquer pensamento, qualquer sentimento humano. Ainda estamos na sala de brinquedos aprendendo formas e possibilidades de construções, no entanto insistimos nas desconstruções.

A responsabilidade deu as mãos às nossas desde o rompimento do nosso despertar, desde quando fomos, pelo Divino Amor, confiados ao despertar dos dias e das noites de nosso mundo interior.

Certamente o que o nosso coração diz, quase sempre, é algo do extraordinário movimento professoral da vida, quando o entendimento transborda de outros tantos que lhe serviram de edificante cenário. Nessa ciranda universal que se agiganta e se acomoda em nossas formas-pensamentos nos mostra o momento da queda, algumas vezes; em outras, redenção.

A humanidade justifica-se o tempo todo.

O ser humano, da criança ao ancião, justifica-se da mesma forma e direção.

Cada qual faz em si o tribunal de infindáveis julgamentos. É juiz, a defesa e a agressão do medo, receio, ódio, ganância, clamor e o silêncio, faz da guerra outras mil e tantas; inocenta-se, assim, o tempo todo, as próprias tendências de antigas opiniões, as próprias decadentes andanças em círculos dos vícios e contradições. A guerra nunca justificará a paz; mas, a paz, per si, terá conectados todos os apertos de mãos, fará acordos com todas as desvinculadas perturbações, deixará a infantilidade ignorante crescer para transformar-se em Luz e Razão.

Saibamos, queridos irmãos, que esse mundo que nos acolhe está cansado de tantas incapacidades para o novo, para o melhor entendimento, para a libertação das consciências. Está até o pescoço de rios de sangue e lágrimas. E não mais poderá prevalecer o discurso que justifica antigas e novas guerras, pelo mal que se recebeu, pela desgraça que o outro promoveu; dessa forma, apenas se perpetua o sofrimento em cadeias cíclicas eletrificadas pela dor.

Não há justificativas para se eternizarem as guerras, nem as pessoais nem as coletivas.

Ao tomarmos de vez, o partido da Paz, vamos construindo, primeiramente em nós, os mecanismos das manifestações do Amor. E essas novas estruturas, essas novas partituras para as novas canções, cujos temas sempre prevalecem a vida, nos farão − e nos trarão − melhores vibrações de boa vontade. Mesmo que se demore o tempo que se deva demorar, mesmo que se morra as vezes que se tenha que morrer; mas, pouco a pouco, a cada novo gesto justificando a Paz e não a guerra, criará uma atmosfera respirável de respeito e confiança crescente; assim, chegarão aos contrários, eflúvios de representatividade de reconstrução das relações humanas e espirituais.

O respeito ao outro será chave das primeiras mudanças reais de comportamento.

Quando a vida for considerada sagrada entre os homens; quando a vida for considerada prioridade em toda e qualquer decisão, tudo se tornará mais leve. Não será o planeta a levitar, será cada coração, cada ser a se elevar para mais próximo da Divina Origem!

As doenças são toxidades que os homens se envenenam ao criar e despejarem em si suas próprias guerras!

O Bem Maior não desistiu de nós, homens planetários, mas há urgência de Amor!

Somos músicos de nossas melodias!




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