terça-feira, 21 de junho de 2011

CARAVANA FRATERNA GOTAS DE ESPERANÇA


“CARAVANA FRATERNA GOTAS DE ESPERANÇA”
por Nilton Bustamante (em desdobramento da alma)

A noite descia bem fria nesse 17-06-2011. Seguíamos viagem de São Paulo para as cidades de Uberaba, Araxá e Sacramento, em Minas Gerais.

Era o início da caravana fraterna “Gotas de Esperança”.

A maioria das pessoas no ônibus havia se encontrado há pouco pela primeira vez.

Em comum cada qual dos passageiros com sua motivação em busca de espiritualidade. Estávamos fazendo a nosso modo o “Caminho de Compostela”.

Visitaríamos o Hospital do Fogo Selvagem (abrigam pacientes que padecem o pênfigo foliáceo), Museu Espírita Chico Xavier, Hospital Casa do Caminho (médium José Tadeu Silva), Recanto da Prece (Casa de Eurípedes Barsanulfo e de Heigorina Cunha) e a Gruta dos Palhares. Todos esses lugares sabidamente por muitos sendo de grandes concentrações e expansões de energias, benditas energias que vibram sinceramente o Amor. Para ter-se melhor ideia, o "Recanto da Prece" todos os dias do ano, às 9h, sem falhar único dia sequer em 107 (cento e sete) anos, é feita a reunião para as preces do Evangelho em favor da Humanidade e em especial para os enfermos nos hospitais e adoentados da alma, entre outros necessitados.

Primeira parte do desdobramento –

Já madrugada, adormeci, mas no íntimo a minha solicitação aos mensageiros de Jesus para que meu espírito pudesse ter a oportunidade de buscar um conhecimento maior que me levasse pouco mais para perto de Deus. Já em desdobramento, fui levado para um lugar onde encontrava-se grande número de pessoas. Estava eu acompanhado por alguém que não o conseguia ver, mas sabia de sua agradável presença.

Diante de todos que ali estavam apresentou-se uma passagem, algo que parecia uma abertura, aparentemente de difícil acesso, pois além do aspecto geométrico irregular era bem baixa, bem menor que a estatura de todos nós. Para além daquela abertura com jeito de passagem iniciática tínhamos a informação que era um lugar de grande esplendor e beleza, Luz e beatitude à disposição de todos.

Feito um formigueiro humano, formaram-se três grupos, curiosos: o maior iniciou grandes conferências e debates sobre a tal passagem. A pergunta principal discutida com tantas outras mais era “como um lugar dito tão excelso, tão evoluído, tão bendito, poderia ter uma entrada tão disforme, sem harmonia em suas formas, uma porta inadequada”?

Já aqueles do outro grupo menor, chegavam diante da tão discutida passagem, olhavam, nada diziam, viravam-se e davam as costas com pouco caso, não interessava tais circunstâncias em ter que dobrarem-se. Era ridículo demais para eles. Um despropósito.

E um terceiro grupo de poucos, pouquíssimos, nada perguntavam, não se revoltavam, apenas entendiam plenamente o que era preciso fazer. Um a um agachava-se, modificava as próprias posturas para se emoldurar às necessidades daquela passagem e desaparecia para o outro lado, num silêncio harmonioso.

Aquele ser gentil, que me fazia companhia invisível aos meus olhos, em onda mental, orientou-me: “O que esses irmãos que insistem na dificuldade não entendem é que antes de se esforçarem para dobrarem-se, envergarem-se, saírem das posturas do orgulho e da vaidade, é, também, ter uma atitude de reconhecimento e respeito diante de algo que se apresenta muito mais evoluído, muito mais dignificante, muito mais sublime... Esse dobrar de pernas, coluna e coração não é diminuir-se, ao contrário, é render deferência a quem – ou ao que – de direito e mérito está em posição superior...”

Em seguida despertei por um momento. E o silêncio no ônibus continuava seguindo as faixas da estrada até minha alma ser levada novamente e o meu corpo adormecer...

Segunda parte do desdobramento –

Nessa minha intenção de seguir o meu caminho de “Santiago de Compostela” particular, não demorou muito e deparei-me nesse outro seguido desdobramento com aquele ser espiritual que me fazia companhia, mesmo eu sem saber de sua aparência sentia que sua energia era toda do Bem. Manifestou-se ele em onda mental – enquanto ele emanava as suas observações eu assistia as imagens que se formavam – :

“A Espiritualidade bendita está atuando no seio do povo judeu, por todo o planeta, inspirando à consciência coletiva para aflorar um entendimento melhor, um sentimento mais amplo e elevado. Está sendo preparado um grande esforço de transformação. O povo judeu chegará ao consenso em realizar em um único dia escolhido, em todas as sinagogas do mundo inteiro, cerimônia religiosa, na qual haverá preces em intenção de levar Luz e Perdão ao Hitler. Quando esse dia chegar, quando isso acontecer, as estrelas dos céus descerão à Terra e acompanharão aos homens”.

Nisso, diante da minha enorme surpresa pelo relato tão sublime, olhei imediatamente para os céus, e num anil de beleza vertiginosa desciam incontáveis estrelas douradas, lentamente em direção à Terra. Olhei mais atentamente: eram espíritos grandiosos espargindo Luzes douradas, brilhando feito estrelas.

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