PARA NÃO ESQUECER DE VOLTAR
autor: Nilton Bustamante
autor: Nilton Bustamante
Ah, sim, portuguesa guitarra,
Joia rara, pular e beliscar das cordas,
Trás sentida cantiga, a deixar o coração
Como se houvera partido ao longe
Pra nunca mais
Nunca mais
O cantar de minha gente
Joia rara, pular e beliscar das cordas,
Trás sentida cantiga, a deixar o coração
Como se houvera partido ao longe
Pra nunca mais
Nunca mais
O cantar de minha gente
Segues a trilha, desce e sobe a serra que aí é estrela
Bem perto, Trás-os-Montes plainando profundo
Os vales que encantam
Eterno suspirar
Suspirar
A emoção de minha gente
Bem perto, Trás-os-Montes plainando profundo
Os vales que encantam
Eterno suspirar
Suspirar
A emoção de minha gente
Ah, gaja gira minha,
Ponha teus brincos d’ouro!,
Colores teu corpo com roupas de festas e alegra quem chora
Quem tem saudades, quem deixa o coração no mesmo lugar
Para não esquecer de voltar
Ponha teus brincos d’ouro!,
Colores teu corpo com roupas de festas e alegra quem chora
Quem tem saudades, quem deixa o coração no mesmo lugar
Para não esquecer de voltar
Ai, canta mais uma vez sentida cantiga!
Cantes o fado, mas que seja alegre porque já chorei lágrimas muitas
E está na hora de viver contentamento
Está na hora da guitarra cortar o meu peito e soltar todo este amor
Que guardei a tanto tanto tempo
Cantes o fado, mas que seja alegre porque já chorei lágrimas muitas
E está na hora de viver contentamento
Está na hora da guitarra cortar o meu peito e soltar todo este amor
Que guardei a tanto tanto tempo
Eu sei, teu preto não é luto, é moda,
Mas alegra este teu corpo
Que vim pra te fazer feliz, amor meu!
Mas alegra este teu corpo
Que vim pra te fazer feliz, amor meu!
Que tu vejas esta casa alta de pedras a ouvir as conversas dos ventos
Há uma lareira grande
E um sofá com tramas
Para defumar nossas almas, apaziguar todas as guerras
Feito ninho a queijo e tinto vinho tingindo palavras e sorrisos de amor
Há uma lareira grande
E um sofá com tramas
Para defumar nossas almas, apaziguar todas as guerras
Feito ninho a queijo e tinto vinho tingindo palavras e sorrisos de amor
Canta pra mim!, canta um fado que é a coisa mais linda
Esta invenção, esta comunhão
Que nos alegra cada vez mais a querer viver
Para não esquecer de voltar
Para não esquecer... de voltar
Esta invenção, esta comunhão
Que nos alegra cada vez mais a querer viver
Para não esquecer de voltar
Para não esquecer... de voltar
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José Manuel Neto . Luís Guerreiro . Ângelo Freire - guitarra portuguesa
https://www.youtube.com/watch?v=usZiQgCo8kM
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