domingo, 10 de outubro de 2010

DE MÃOS DADAS


DE MÃOS DADAS
 Nilton Bustamante


Dormi de mãos dadas com você.

E nesse simples e delicado gesto de nós dois, pudemos conhecer a abstração do tempo: seguimos pela Eternidade até onde foi possível chegar.

Ao retornarmos, na calmaria das nuvens de fronhas, lençóis e travesseiros, nossas almas em simples e delicado gesto, também, num ato de amor, de mãos dadas em corpos passageiros.
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