segunda-feira, 6 de setembro de 2010

ENTRE COLUNAS



ENTRE COLUNAS
  Nilton Bustamante.’.

Quando o livre pensador fica Entre Colunas, ele não está mais na Liberdade, Barra Funda, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Londres, Paris, ou qualquer outro lugar de endereço e CEP.

Quando o livre pensador fica Entre Colunas, antes de ser qualquer graduação, sempre será trabalhador, será operário, será aprendiz... E as ferramentas serão especiais: apaziguamento, união, força, transmutação, estado alterado da mente, concentração. O que parece retroagir, é avançar, é especial fluição... O que parece retroagir, é transposição, é espelhar-se, sentir-se pedreiro de castelos e catedrais. Tudo é um só momento. Operativo e simbólico, são unos. A pedra bruta trabalhada com empenho, dedicação, serve à obra, perfeição. O espírito desbastado, trabalhado com empenho e dedicação, o que era bruto ficou mais preparado para à Grande Obra, ao Grande Arquiteto do Universo. Preparar-se para melhor servir, é o lema, é a missão!

Quando o livre pensador faz de suas especiais ferramentas concentração, não é retroagir, não é estacionar, é, antes, o preparo da expansão. Pois, “o que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima”. O mar recua, concentra, pra, logo depois, expandir. O coração recua, concentra, pra, logo depois, expandir, os pulmões faz da mesma dança os seus passos... “o ritmo é a compensação”.

Quando o livre pensador está Entre Colunas, os sons de suas ferramentas são melodias do silêncio, felicidade do trabalho árduo, entre irmãos, vendo a oficina concentrar-se e expandir-se, o mesmo pulsar do Universo, o mesmo pulsar das mentes e corações livres e de bons costumes...

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