EXTRATERRESTRES
Nilton
Bustamante
Ao
longo das eras, o homem procura algo que lhe mostre quem ele é, de onde vem e
outras questões existenciais.
Em dado
momento, a questão dos extraterrestres, alienígenas, e outras designações, ficou
sendo o tema central das preocupações e buscas além humanas.
O homem serviu-se de mirantes, outras técnicas de enquadramento dos céus, instrumentos de lentes ou ondas cada vez mais poderosas. E varrem os possíveis céus nas noites de seus mistérios.
Buscam
literaturas, ou dos segredos de instituições filosóficas, iniciáticas; fazem
filmes, normalmente horripilantes lançando bombas e armas cada vez mais
destrutivas para “receber” os visitantes de outros orbes, outras galáxias. Os
homens, exploram o medo do desconhecido e das crendices populares, ganham cada
qual no que buscam.
Com o
avanço de outras tecnologias, chegou-se, então aos telescópios, ou outras
designações técnicas que se queira dar, que são lançados no espaço, seguem seus
percursos cósmicos. E o homem procura, procura, procura e tanto que procura,
que chegará cada vez mais perto, mais perto, até bater com a ponta do nariz no
espelho. E descobrirá, por fim, que o “extraterrestre”, o “alienígena” é ele
próprio. Saberá, que o ser humano planetário é o viajante cósmico em imigração
de planeta em planeta.
Não
somos isolados nesse(s) universo(s), há VIDA por todos os lados, mesmo nesta
Terra. Não há um único modelo de vida, ou de viventes. Há outros seres em
vibrações, energias, em densidades diferentes, em que nossas percepções mais
focadas ao que rege nossas constituições físicas, orgânicas e mentais não
percebem, não captam, por enquanto. É como se pegássemos uma luneta,
telescópio, binóculos para procurar um ser extraterrestre que sua constituição
fosse somente o “ar”. Ficaremos procurando o “nada”, e o pessimismo dos céticos
aumentando.
Os
homens precisam sair da infância intelectual e, principalmente, evoluir e muito
a própria moral, para ensaiar outras percepções. E os “outros seres”, no tempo
adequado, cedo ou tarde, se mostrarão.
Mas,
sim, os “extraterrestres” também somos nós!
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