sexta-feira, 10 de março de 2017

PELO MENOS AGORA


PELO MENOS AGORA
Nilton Bustamante

Sim, já tive muitos dias, muitas vezes cara azeda, fechada pro mundo, sem vontade de conversar...
Sim, é verdade. Mas, hoje, pelo menos agora, não, não é mais assim. Meu coração está leve, feliz, e quero mentalizar quem vem me visitar em pensamento, abrir-lhe portas e janelas, arejar, colocar nas salas de minha alma jardim vivo em vez de vaso de flores, para homenagear à vida e tudo quanto representa as conquistas evolutivas do bem querer.
 
Hoje estou ouvindo músicas sem rádio, sem qualquer outro aparelho a não ser a felicidade, estou dançando com todos que queiram dançar a coreografia livre do Amor, esse Amor que nos eleva, que nos faz jogar fora armas de pedras que nos levam ao fundo de sofrimentos; hoje estou assim, sem receios de expor o que sinto, o que desejo, hippie dos tempos atuais sem símbolos, que sabe distinguir os risos sinceros dos sarcásticos, temerários. Sabemos que os que fomentam guerras e intrigas, no fundo, pedem socorro “matando” o outro que lhe é espelho, que lhe faz ver o que mais receia dentro de si, ou que desejaria ser ou ter.
Sim, já tive muitos dias, muitas vezes cara azeda, fechada pro mundo, sem vontade de conversar... Mas, hoje, pelo menos agora, quero ser Amor.


Nenhum comentário:

Postar um comentário