SOBRE A
MORTE
Nilton Bustamante
Sofremos
com a morte de alguém, principalmente quando trata-se de pessoa próxima,
querida. Essa morte que o ser segue viagem para outro lugar, outra dimensão,
sem mais a possibilidade do físico e o tanger da materialidade. Achamos, tudo
acabou.
Ao
longo do tempo, nos apoiando em outras instruções, outros conhecimentos, vão-se
clareando a mente e aliviando o coração, ao aceitarmos plausível que a vida não
termina, não se esgota, nem acaba; se aqui “chegamos” à humanidade terrestre, é
que “viemos” de um outro lugar e para lá ou outra semelhança de densidade
vibratória retornaremos.
Se considerarmos que aqui tudo é passageiro, exceto o bem
que se conquista, podemos questionar se na “Pátria Celestial”, a verdadeira
morada, os do “lado de lá”, também passam pelo fenômeno da morte, se eles, como
nós, choram os que se foram, partiram, para outras provisórias moradas? E os
amigos da Espiritualidade nos esclarecem que, sim, há também a lamentação em
grande número, mesmo sabendo que será para uma boa causa, a viagem, o imigrar
para outro planeta, outra região, escola-oficina das oportunidades do que se
precisa aprender, vivenciar, pois, para aqueles que se despedem, pensam que “viver”
no planeta Terra é ir habitar um túmulo de carne e osso, que apodrece, como
apodrecem todos os túmulos... Mas, com a nossa pouca experiência, já sabemos
que não há esse “sentido de túmulo” em nosso corpo físico, há, sim, uma maneira
de se aparelhar, provisoriamente, para poder habitar e transitar à forma e
meios próprios planetários, deste orbe.
O apego, com o tempo, deixará de ser sofrimento, dará lugar à alegria das oportunidades em evoluir. E se amamos alguém, desejaremos do fundo do coração, que esse alguém evolua em direção à Luz! A saudade será própria daqueles que amam, que se querem bem, mas as lamentações deixaram de ter significado ou razão.
Somos de chegadas e partidas! Não é assim com os mecanismos da existência espiritual? Não é também dessa forma que deixamos de ser crianças, tornamo-nos adultos e formamos novas famílias em novos lares?
Chegará o tempo que a “presença” será outra, de outra forma, a presença será a irradiação constante de Amor entre mentes e corações!
Somos barcos à vela se mirando no sol!
O apego, com o tempo, deixará de ser sofrimento, dará lugar à alegria das oportunidades em evoluir. E se amamos alguém, desejaremos do fundo do coração, que esse alguém evolua em direção à Luz! A saudade será própria daqueles que amam, que se querem bem, mas as lamentações deixaram de ter significado ou razão.
Somos de chegadas e partidas! Não é assim com os mecanismos da existência espiritual? Não é também dessa forma que deixamos de ser crianças, tornamo-nos adultos e formamos novas famílias em novos lares?
Chegará o tempo que a “presença” será outra, de outra forma, a presença será a irradiação constante de Amor entre mentes e corações!
Somos barcos à vela se mirando no sol!
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