sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

CONFUTATIS


CONFUTATIS
Nilton Bustamante

Confutatis, confutatis, confutatis!...
Abrem-se os céus, anjos espiam meus desencontros.
Esperam, dão-me o tempo do arbítrio, e míope, não percebo.
Contundente, abro caminho, acreditando como companhia a verdade.
Arranhado, banho-me vaidades; inércia na rua sem saída.


O lamento de achar o que não sou. O meu "eu" não cede lugar...
Lamento!
Lamento!
Lamento não me achar no Plano Original.
Dou provas contra mim.


Perdoa-me, Pai, o perdido tempo!
Perdoa-me, Pai, o tempo perdido!


Dê-me licença, preciso orar por mim, por todos que fui e que não me fizeram melhor.


“Confutatis – Mozart”
http://www.youtube.com/watch?v=fRWov2pdJkE&






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