quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI... DAS ÁGUAS E DAS FLORES



PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI... DAS ÁGUAS E DAS FLORES
Autor: Nilton Bustamante

Águas carregaram de tudo um pouco
Cada qual sua direção
Feito hino da Natureza
Cada qual seu papel
Deixando por onde passasse algo da vida

E os homens nas águas lançaram suas misérias
Cada qual sem direção
Onde colocou sua mão virou seca, virou deserto
E seu hino foi a miséria, foi algo da  morte

O homem lança fogo e os animais fogem sem saber
O homem lança veneno, colhe doença
Ainda não descobriu que iate, castelo e avião não se come, não

O tempo está a galope, o grande sopro
Vem deixar a cobiça humana sem sorte

As sete pragas estão acordando
Por isso precisamos de preces, muitas preces de amor
Cuidar dos pensamentos,
Cuidar dos homens que se tornaram caminhos caídos
Nosso lar, o planeta,
Nossa família, a humanidade que sofre, 
Faltam cuidados, falta piedade, falta o sentimento de coletivo, falta o plural...

As sete pragas estão acordando
Precisamos abraçar árvores, cuidar da terra e urgentemente da água
Precisamos abraçar nossos filhos, nossos pais, nossos iguais,
E mais ainda nossos desiguais
Brotar na alma o maior valor, conseguir ouvir o despertar de uma nova flor...
 – o abrir de cada flor é um abraçar do divino homenageando a vida.

Pra não dizer que não falei... das águas nem das flores
As sete pragas estão acordando, acordando...
Na orquestra da Natureza
Despertar os seres vivos para cada qual saber seu papel
Qual, homem, o seu? Qual?


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Muito importante assistir a esse vídeo:
“carta del 2070, fin del agua”
http://www.youtube.com/watch?v=v4pOZ6f6MCA&



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