segunda-feira, 5 de abril de 2010

LOUCOS DE AMOR



LOUCOS DE AMOR
Autor: Nilton Bustamante

Não entendem porque ficamos de mãos dadas à toa
Não entendem porque falamos invisível
Somos vento brincando
Soprando a semente

Não entendem porque rimos simples tão assim à toa
Somos iguais aos que sonham libertação
Levando todas as idades
A virarem perfumes e vinhos

Sem a máscara para pesar os dias, nada para decorar
É tão bonito, tão divino deixar a vida fluir
Ser lema, ser bandeira
Sem território em forma de tristes cercas

Vivemos livres e leves na paz que a guerra não entendeu
Não precisamos amargar o que é doce
Nem deixar triste a mais linda semente na Terra
A semente do amor

Não precisa se assustar quem ainda não se acostumou
Quem ainda não percebeu o sol se pôr
Podemos contar estrelas
Nas noites que se apresentarão
E f
alar de estrelas e céu parece ser coisa de poeta, poesia
Mas tente, tente se deixar livre, se soltar
Há um mistério tão real, tão presente
Pra mostrar a forma e caminho
Alegrar na alma tudo que está descontente

Quem quiser acreditar, faça o convite pra razão vir junto
Dançar a mesma dança, a mesma canção
Ser leve pelas ruas como fazem os loucos
Que dançam soltos chamando a atenção

O mundo está dentro de cada um de nós
Somos templos de todos os tempos
Somos o Princípio, tudo o que já foi dito
Tudo que já foi escrito
Somos todo o silêncio invisível marcado em cada olhar
Se puderes ouvir, se puderes sentir, andar de mãos dadas à toa
Se puderes brincar, voar a mesma leveza do algodão, que seja doce,
Conseguir rir, é sinal que por fim
Libertou o próprio coração

Serás então um dos nossos, um louco, uma louca, loucos de amor!...




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Bach - Il Clavicembalo Ben Temperato (Prelude I) 
http://www.youtube.com/watch?v=dlf6q5quphY


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